A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes) deu parecer favorável à proposta de criação do curso de mestrado profissional em Clima e Ambiente do IFSC, que tem como novidade o fato de ser multicâmpus, com professores dos câmpus Florianópolis, Garopaba e Itajaí. A proposta do IFSC foi analisada na 160ª reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Capes, realizada entre 19 e 23 de outubro, em Brasília.

O curso de mestrado profissional em Clima e Ambiente está dentro da grande área Geociências da Capes, com área de concentração em Processos Climáticos e Ecossistemas Costeiros, e tem em seu corpo docente nove professores do IFSC – das áreas de Meteorologia e Oceanografia – e dois professores externos, um do Instituto Federal Catarinense (IFC) e um da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A união dos três câmpus do IFSC no projeto ocorreu para atender aos requisitos da Capes para criação de um curso de mestrado, como titulação e quantidade de publicações do corpo docente.

O coordenador da proposta, o professor Luís Antônio de Oliveira Proença, do Câmpus Itajaí, comenta que o curso será mais voltado para estudos sobre “como o clima afeta o ambiente e vice-versa”. O objetivo principal é formar profissionais qualificados para compreender os processos climáticos e interpretar as múltiplas relações entre o clima, os ecossistemas costeiros e seus recursos naturais. Ele considera que, pelo fato de ser o primeiro mestrado multicâmpus do IFSC, o curso pode servir de incentivo para que outros câmpus criem projetos desse tipo em conjunto. “É uma maneira de potencializar os recursos humanos do IFSC.”

Ainda falta passar pelos trâmites internos do IFSC – apreciação no Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e no Conselho Superior (Consup) – para que o curso possa ser oferecido. A previsão é de que a primeira turma tenha 15 vagas e seja aberta em 2017.