Estudantes de Palhoça criam canal bilíngue de informação e interação sobre questões LGBT

25. agosto 2016 | Escrito por | Categoria: Câmpus Palhoça Bilíngue, Matérias

Foto 1Com o objetivo de contribuir com os debates sobre temas que envolvem lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBT) e outras pluralidades, nas comunidades surdas e ouvintes, surgiu o Pluralize, um site concebido na sala de aula, a partir de uma disciplina que propôs aos estudantes do curso superior de Tecnologia em Produção Multimídia, do Câmpus Palhoça Bilíngue, o desenvolvimento de um projeto integrador e bilíngue (Libras/Português).

O site aborda assuntos que envolvem comportamento, ativismo, inclusão, cultura, humor, moda, beleza, música, cinema, empoderamento e direitos humanos, sem rótulos, sem definições e com conteúdo acessível em Português e Língua Brasileira de Sinais, o que democratiza o acesso às informações disponibilizadas por meio do endereço www.pluralize.com.br e nas redes sociais Facebook, Instagram e YouTube. Os trabalhos iniciaram com o lançamento da página no Facebook, em 17 de maio de 2016, data que marca o Dia Mundial de Combate à Homofobia, Lesbofobia e Transfobia.

Foto 2A produção fica ao encargo de seis alunos do curso: Gabby Olivier, Jennifer Candido, Cristiano Felipe, Osmar Hoepers, Juliana Kruger e Lincohn Rosa, com o apoio da tradutora e intérprete de Libras do IFSC, Prisicila Paris. Os vídeos disponibilizados no canal até o momento, alguns com mais de mil visuzalizações, incluem uma apresentação do projeto, esclarecimentos a respeito da transexualidade e entrevistas com personalidades como a drag, cantora e ativista do movimento LGBT, Pabllo Vittar, a aluna surda e transgênero Victória Carioni e o primeiro homem trans operado no Brasil, João W. Nery.

Os conteúdos ainda pouco explorados, as dificuldades de incluir o público surdo em algumas discussões e as ferramentas disponíveis no âmbito da produção multimídia parecem ter sido situações motivadoras para execução do projeto. “Faço parte da comunidade LGBT e sinto muita falta de conteúdos da própria comunidade. Por isso, criar conteúdos acessíveis a todas as pessoas, é algo que gera muita satisfação pessoal”, diz Cristiano. “Ressignificamos a comunicação para produzir conteúdo que empodere, informe e inclua a comunidade surda”, completa Jennifer.

Para mais informações acesse: www.pluralize.com.br, www.facebook.com/pluralizesite, instagram.com/pluralizesite ou CanalPluralize.

Por Sônia Santos | Relações Públicas IFSC

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