Outubro Rosa: mês de prevenção e informação sobre o câncer de mama

7. outubro 2016 | Escrito por | Categoria: Matérias
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Imagem da campanha do Instituto Nacional do Câncer (Inca) sobre câncer de mama.

O mês de outubro é mundialmente conhecido por ser o mês de combate ao câncer de mama, a importância da prevenção, detecção precoce e acesso ao tratamento adequado. Neste mês, o Link Digital vai apresentar uma série de matérias para falar sobre esse tipo de câncer, o mais comum entre as mulheres no mundo.

A denominação “Outubro Rosa” surgiu com o movimento criado nos anos 90, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.

Com o grande número de acontecimentos em outubro, se tornou um costume e logo conseguiu a aprovação do Congresso Americano para que o mês de outubro se torne o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos, começaram a comemorar e realizar ações voltadas para a prevenção do câncer de mama, denominando o evento como ‘Outubro Rosa’. A ação de iluminar monumentos, prédios públicos, pontes, teatros, com a cor rosa surgiu depois. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo, motivando e unindo diversos povos em torno de uma causa nobre. Isso faz com que a iluminação em rosa assuma um importante papel, pois se tornou uma leitura visual compreendida em qualquer lugar no mundo.

No Brasil, as primeiras iniciativas de iluminar prédios públicos surgiu em 2008, nas cidades de São Paulo e Santos. O Movimento chegou a Florianópolis em 2009, quando a Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc) começou a iluminar prédios públicos e realizar ações de conscientização. Em 2013, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou lei instituindo oficialmente o Outubro Rosa no Estado.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) participa do Movimento desde 2010, promovendo eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, e produção de materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre prevenção e detecção precoce da doença.

O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para o Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

O Inca recomenda que mlheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Porém, o limite de idade é polêmico, há médicos e entidades que aconselham o início do rastreamento a partir dos 40 anos de idade, para mulheres sem histórico na família.

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas. Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada, como as com parentes próximas com a doença (mãe, irmã, filha).

* Com informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc).

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