O Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC), na última semana, passou a fazer parte do Movimento Nós Podemos Santa Catarina, movimento social que visa realizar projetos e ações para atingir, até 2015, os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos no ano de 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os comitês municipal, estadual e nacional buscam contribuir para a melhoria das condições de vida das pessoas numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Entre os objetivos da ONU, “educação básica de qualidade para todos” é uma das iniciativas do IF-SC que já atende a comunidade. As ações do Instituto que fazem parte desse âmbito de atuação são: projetos de extensão desenvolvidos nas escolas ou com as escolas públicas; oferta de Licenciaturas em Ciências da Natureza – Física em Jaraguá do Sul e em Araranguá e Química em São José; educação de jovens e adultos (Proeja) e FIC Proeja; certificação de competências dos trabalhadores (CERTIFIC) e o Programa Mulheres Mil, projeto que atende mulheres acima de 18 anos, sem exigência de escolaridade. Os próximos editais de Extensão terão os objetivos do milênio como indicadores.

As outras metas da ODM são: acabar com a fome e com a miséria; igualdade entre os sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a AIDS, a malária e outras doenças; qualidade de vida e respeito pelo meio ambiente; todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Desde o primeiro semestre de 2011, o IF-SC passou a abraçar essa ideia da ONU, no comitê municipal Movimento nós Podemos Floripa, participando de reuniões ou seminários mensais com outras empresas públicas e privadas.

Os campi São José, Itajaí, Joinville, Canoinhas, Lages e Chapecó também fazem parte de comitês municipais que procuram seguir os ODM. Segundo o pró-reitor de extensão e relações externas, Golberi de Salvador Ferreira, o IF-SC está participando do Movimento por entender a importância que as ações sociais alinhadas com os objetivos do Milênio trazem para a comunidade. “Queremos fazer parte de uma rede integrada ativa para atender os objetivos da ONU, juntar esforços e parcerias, além de conhecer o que os outros membros dos comitês estão fazendo para contemplar direitos básicos de cidadania”, explica.