Nesta quarta-feira, dia 9, o ex-reitor e atual ouvidor do IFSC, Jesué Graciliano da Silva, participou de uma das aulas do curso de Mestrado Profissional em Administração Universitária na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Abordando o tema “Processo decisório no IFSC”, o ex-reitor deu uma palestra para os alunos da disciplina de “Estrutura e Funcionamento do Ensino Superior”. Entre os assuntos abordados estiveram a expansão do IFSC e o funcionamento dos conselhos e colegiados.

Na palestra, Jesué destacou a atual fase de expansão do IFSC, que passou de três campi em 2006 para 19 em 2012, e chagará a 21 campi até 2013. Também explicou que, para lidar com esse processo, a instituição utilizou como princípios organizacionais a gestão participativa, a autonomia dos campi, a identidade institucional e o apoio à inclusão e à inovação. “Nessa fase de expansão, a distância dos campi dificulta a interação campus-reitoria, havendo a necessidade de um planejamento integrado entre os setores da reitoria e as suas representações nos campi”, explica.

Segundo o ex-reitor, uma das alternativas que está sendo implantada no IFSC é a regionalização de atividades típicas da reitoria, com o propósito de agilizar a tomada de decisão e dar atendimento mais ágil às demandas. Outra importante ferramenta destacada durante a palestra foi a realização de reuniões setoriais periódicas, como forma de consolidar os novos procedimentos propostos.

Durante a conversa com os alunos do mestrado profissional, Jesué comentou também sobre a estrutura organizacional e o papel dos Conselhos, Colegiados e Diretorias no auxílio à tomada de decisão no IFSC. “É muito importante a representação de segmentos da sociedade civil, poder público, docentes, discentes e sindicatos nos conselhos e colegiados, pois isso possibilita maior transparência e credibilidade aos processo de decisão na instituição”, afirma.

Ao final foi abordada a importância de consolidar a imagem e a identidade institucional em todos os campi do IFSC. “A transformação das vidas de milhares de estudantes por meio da educação profissional, principalmente no interior do Estado, é o resultado dessa forma de pensar a gestão do IFSC”, diz.