Campus Chapecó proíbe consumo de cigarros nas áreas abertas do campus
15. junho 2012 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Chapecó, MatériasCom o objetivo de melhorar o ambiente de convívio dentro do campus e ampliar o cuidado com a saúde de servidores, alunos, visitantes e funcionários terceirizados, a direção-geral do Campus Chapecó publicou, neste mês, a portaria 33/2012, que proíbe o consumo de cigarro e similares tanto em áreas fechadas quanto em espaços abertos dentro do terreno do campus. A medida é pioneira entre os campi do IFSC e obteve apoio de representantes de todos os segmentos do campus. A portaria está em vigor desde o dia 6 de junho.
Segundo o diretor-geral do Campus Chapecó, Mauro Ceretta Moreira, a proibição do cigarro em locais fechados já é realidade devido a leis federais, estaduais e, em alguns casos, também municipais. “Mas não adianta proibir o cigarro dentro do prédio e as pessoas continuarem fumando, por exemplo, próximo a janelas que levam a fumaça para dentro das salas de aula”, explica.
Para o coordenador de Extensão e Relações Externas do campus, Márcio Zamboni, a medida também torna mais coerente a postura da instituição frente aos estudantes. “Como um aluno iria aprender sobre os malefícios das drogas, como o cigarro, e ao mesmo tempo encontrar professores fumando na parte externa do prédio? Chegaria a ser incoerente”, diz.
Com a publicação da portaria, tanto alunos quanto servidores e funcionários terceirizados do campus devem cumprir a determinação. “Quem não respeitar pode ser repreendido com base nos instrumentos administrativos do IFSC, como advertências, suspensão e expulsão, no caso dos alunos, e até um processo administrativo, no caso dos servidores”, afirma o coordenador de Extensão e Relações Externas.
Jogos de azar
Além da medida contra o consumo de cigarro, a portaria 33/2012 proíbe também a prática de jogos de azar em todo o Campus Chapecó. “Os professores tinham problemas para iniciar a aula quando havia alunos jogando baralho na sala de aula. Além disso, os docentes que davam as últimas aulas também enfrentavam dificuldades devido à ansiedade de alguns alunos em ‘sair correndo’ da sala para jogar na cantina ou outro locais do campus”, detalha Zamboni.