IFSC ampliará sistema de cotas para os cursos técnicos
5. outubro 2012 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Governo Federal, MatériasCom a nova lei das cotas nas instituições federais de ensino, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no dia 29 de agosto, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) deverá ampliar o sistema de cotas também para os cursos técnicos. Além disso, a instituição irá ajustar a reserva de vagas para negros, pardos e índios, de acordo com a proporção dessas populações em Santa Catarina.
O IFSC já possui o sistema de cotas implantado para os cursos de graduação desde 2009. Atualmente, 50% das vagas são reservadas a alunos que cursaram todo o Ensino Médio em escolas públicas e 10% para candidatos que se autodeclaram negros.
O diretor de Ensino do IFSC, Paulo Wollinger, explica que o Instituto já adota a reserva de vagas acima do que a lei especifica. “O que precisamos fazer agora é adaptar os 10% entre negros, pardos e índios, de acordo com a população do Estado”, explica. As mudanças devem ser implantadas para o processo seletivo 2013/2.
Segundo Wollinger, muitos candidatos que poderiam se inscrever no processo seletivo do IFSC como cotista ainda não o fazem. “Desconhecemos o motivo porque isso acontece. O ingresso pelo sistema de cotas é um direito do cidadão, como qualquer outro”, declara.
Clique aqui para ler a Lei nº 12.711 na íntegra.
Comissão de ações afirmativas
Desde o início da implantação do sistema de cotas, em 2009, o IFSC possui uma comissão de ações afirmativas, responsável pela recepção dos alunos cotistas na instituição. A coordenadora executiva do IFSC, Sônia Regina Adão, explica que o objetivo da comissão é esclarecer dúvidas. “A comissão existe para acolher os alunos que ingressam no IFSC pelo sistema de cotas e também para informá-los sobre os programas de assistência ofertados pela instituição. Isso ajuda a deixá-los mais seguros e confiantes para iniciar o curso”, explica.
Com a mudança no sistema de cotas, haverá também uma ampliação do trabalho da comissão. “Vamos ter uma política mais ampla para a implantação de uma sistemática de acompanhamento dos alunos cotistas, para garantirmos a permanência e o êxito deles dentro da Instituição, conclui Wollinger.