Será que nossa escola, ruas, cidade e Estado são acessíveis para cegos, surdos e pessoas com baixa mobilidade? E os idosos, cadeirantes e as mães com carrinhos de bebês? Despertar a curiosidade e causar reflexão da comunidade externa e escolar sobre acessibilidade física e de conteúdo é o objetivo da primeira atividade sobre o tema no Campus São José. Além de palestra sobre acessibilidade e inclusão, na primeira semana de dezembro, o hall do campus contará com uma exposição de registros fotográficos de quem quiser participar.

Essa iniciativa é a primeira ação do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). A coordenadora do NAPNE no campus, Maria Luisa Hilleshein de Souza, explica que o núcleo busca participar de eventos e de capacitações sobre inclusão, educação especial e atendimento a antigos e novos alunos  com deficiência. “Mas para pensarmos nas diferentes deficiências e necessidades específicas precisamos ainda sensibilizar a comunidade escolar para ver situações que precisam da nossa atenção”, diz.

A inclusão de pessoas com deficiência já é uma realidade no Campus São José. Além do ensino médio para surdos, os alunos com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), hiperatividade e outras síndromes têm atendimento diferenciado no IFSC. Por esse motivo, segundo a coordenadora, a exposição de fotografias também busca chamar a atenção dos professores. “Assim como esses futuros professores, é importante que todos os atuais e futuros profissionais que lecionam tenham contato e conhecimento dos diferentes tipo de deficiências, preparando-se para trabalhar diante da diversidade existente em sala de aula”, afirma.

O envio dos registros fotográficos já começou. Até o dia 1º de novembro, alunos, servidores e comunidade em geral poderão mostrar as dificuldades de acessibilidade de qualquer lugar do estado. O participante deve enviar o material para o e-mail napnesj@gmail.com com o assunto “Foto acessibilidade”, informando a data e local em que a foto foi feita e o nome de quem fez o registro.

A preferência da resolução para revelação é tamanho 13×18/20×25. Após a exposição, as fotos ficarão no acervo do NAPNE, como registro das atividades realizadas.