Novo diretor-geral assume o Campus Gaspar
8. novembro 2012 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Gaspar, Gestão, MatériasO Campus Gaspar terá, a partir de 19 de novembro, um novo diretor-geral. Nesta data, o professor Sérgio Seitsi Uda assumirá oficialmente o cargo no lugar do atual diretor-geral, Carlos Antonio Queiroz, que estava à frente do campus desde o início da sua implantação. O período de transição entre as duas gestões começou em outubro e, atualmente, o professor Sérgio atua de forma interina como diretor-geral em exercício.
Licenciado em Física pela Universidade Estadual de Maringá e com mestrado em Ciência na área de Física pela Universidade Federal de Santa Catarina, o professor Uda – como é conhecido pelos colegas – foi vice-diretor do Campus Florianópolis durante três anos. Também possui experiência de gestão como assessor da área de Física do Campus Florianópolis, chefe do Departamento de Recursos Humanos – hoje Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) –, chefe do Departamento Acadêmico de Formação Geral – hoje Daltec, no Campus Florianópolis – e chefe do Departamento de Ensino.
Convidado pela reitora do IFSC, Maria Clara Kaschny Schneider, para comandar o Campus Gaspar, o novo diretor-geral aceitou o convite motivado por poder enfrentar novos desafios na instituição. “Eu estava planejando minha aposentadoria para o ano que vem, mas decidi aceitar mais esta grata incumbência na minha vida profissional”, conta Uda.
Por se tratar de um campus em implantação, Uda coloca entre seus principais desafios a capacitação dos servidores e a reestruturação administrativa, visando ao aprimoramento dos processos acadêmicos e administrativos. “É preciso fazer aflorarem as lideranças natas e pró-ativas do campus e capacitar o máximo de servidores em gestão pública, para que existam várias equipes preparadas para assumirem a gestão ao final da minha atuação como diretor”, diz.
O novo diretor-geral deve manter-se à frente do Campus Gaspar até 2015, quando o campus estará, então, apto a escolher o seu dirigente, de acordo com a lei dos Institutos Federais. Para os servidores, Uda afirma que irá administrar coletivamente e de forma responsável, observando os preceitos legais, buscando sempre o diálogo com os servidores e garantindo nas instâncias consultiva e deliberativa do campus as vozes dos setores e das coordenadorias do campus. “Neste sentido, conclamo a todos que participem e colaborem ativamente na continuidade da consolidação dos objetivos do IFSC na região de Gaspar”, diz.
Aos alunos, novo diretor-geral promete manter um diálogo permanente com sua entidade representativa e buscar o aprimoramento dos processos pedagógicos, para ofertar uma educação de qualidade. “Os estudantes são a razão da existência da nossa instituição. Temos um compromisso de formar cidadãos no seu sentido profundo, além, é claro, de dar a eles uma formação profissional de qualidade”, afirma.
Ex-diretor irá dedicar seu tempo a projetos pessoais
Após quatro anos comandando o Campus Gaspar, Carlos Queiroz deixa o cargo com o sentimento de dever cumprido. Segundo o ex-diretor, a oportunidade de ter ido para Gaspar e implantar um campus foi uma experiência gratificante em todos os sentidos. “Lembro que em uma de nossas primeiras visitas ao local onde se encontra o campus ficamos surpresos com a imagem de mato e de um pequeno rio que cortava o terreno. Foi um período de muita colaboração entre os colegas diretores da Expansão II e com os colegas da reitoria. O Campus Gaspar existe graças à participação colaborativa de todos, professores, técnicos administrativos, empresários e políticos da região”, relata.
Os desafios enfrentados desde a época de implantação do campus exigiram, além de dedicação, também paciência e tolerância em diversos momentos. “O IFSC tem faces de criança e de adulto, conviver com as diversas maneiras de pensar a instituição, conviver com o modelo de gestão democrática e dar conta das necessidades imediatas de um campus em implantação foram grandes desafios para todos nós”, diz.
Atualmente gozando suas férias, Queiroz afirma que ainda pensa em se envolver com projetos do IFSC antes de se aposentar. “Há muito para se fazer na Educação Profissional e Tecnológica no Brasil. Neste momento quero realizar boas reflexões, treinar para corridas e realizar umas boas pedaladas. Pode até ser que eu venha requerer a aposentadoria, mas desejo estar engajado em algum projeto em que possa me sentir útil. Penso que a Educação a Distância é algo com que gostaria e aprender a trabalhar. Há milhões de brasileiros carentes de uma formação básica e profissional e existe um vácuo que pode ser ocupado pela EaD e o Proeja [cursos profissionalizantes para jovens e adultos]”.