IFSC implanta biodecompositores em escolas públicas de Garopaba
2. julho 2013 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Garopaba, MatériasO Câmpus Garopaba do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) realiza o projeto de extensão Montagem e Implantação de Biodecompositores Orgânicos em Escolas de Educação Básica do Município de Garopaba – SC. Com o apoio do Programa Institucional de Apoio a Pequenos Projetos de Extensão (Aproex), o projeto é uma parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e com a Prefeitura Municipal de Garopaba.
A coordenadora do projeto, Sabrina Moro Villela Pacheco, conta com a colaboração dos extensionistas da Epagri Noeli Pazetto e Anderson Kangerski, além do bolsista do IFSC Charles Veleda Broqua. De acordo com Sabrina, o projeto irá conscientizar a população sobre o descarte de resíduos. “O objetivo do projeto é construir, instalar e colocar em operação seis biodecompositores orgânicos em diferentes escolas básicas do município de Garopaba e um no IFSC. Além disso, usar estes dispositivos para a conscientização de toda a comunidade escolar sobre o correto descarte dos resíduos sólidos orgânicos”, conta.
O biodecompositor é um dispositivo para a coleta do lixo orgânico. Como o município de Garopaba não possui coleta seletiva e um grande volume de resíduos é vindo das cozinhas das escolas, o desenvolvimento deste projeto irá minimizar os impactos ambientais gerados por esses resíduos.
O projeto teve início em maio deste ano, com o objetivo de realizar oficinas em escolas de Garopaba para ilustrar o modo de construção dos equipamentos. Até o momento, foram implantados dois biodecompositores e realizadas 15 palestras para conscientização dos alunos de 1ª à 5ª série sobre o descarte inadequado de resíduos. Os extensionistas ainda montam experimentos em sala de aula para mostrar os processos biológicos que ocorrem dentro dos biodecompositores orgânicos.
Nas palestras são expostos vários motivos para explicar aos alunos que, mesmo sendo resíduos naturais, devem ser descartados corretamente. Com isso, ao invés de poluir, eles podem gerar fertilizantes e até mesmo biopesticidas.