O 31º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul (Seurs) está sendo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, até 7 de agosto. O evento é uma parceira com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) com o objetivo de promover a troca de conhecimento entre extensionistas das universidades do sul do país por meio de atividades.

Na segunda-feira (5), o IFSC ofereceu três oficinas para os estudantes do Colégio de Aplicação (CA) da UFSC. A professora da área de Gestão e Negócios do Câmpus Gaspar Rosane Maria Neves ministrou a oficina “Jogos de Empresa” para a 6ª série. Rosane preparou uma atividade voltada à compra, produção e venda, para os alunos entenderem o processo e aprenderem as funções elementares de registro de gastos. Os alunos compraram o material para a produção do chapéu de papel e iniciaram as vendas em um cronograma de quatro semanas.

A turma da 5ª série participou da oficina “Consumo Sustentável” com a coordenadora de Pesquisa e Inovação do Câmpus Gaspar, Graciane Regina Pereira, e as bolsistas do curso técnico integrado de Química Gabriela Neumann e Marcela Soares Cerutti. A professora e as bolsistas apresentaram diversos exemplos de lixos que podem ser reciclados e exibiram vídeos sobre conscientização. O objetivo da oficina era provocar a sensibilização do consumo sustentável e mostrar os impactos ambientais causados pelo lixo.

O estudante Tales Oliveira Santos de Andrade, de 12 anos, estava atento às explicações e fez interferências com dúvidas sobre a destinação correta dos resíduos. “Hoje eu aprendi que cada material tem sua forma de reciclagem. Dependendo de qual for, um é mais fácil e outro mais difícil”, diz Tales.

A oficina “Danças Circulares: incentivando a formação integral dos estudantes através da roda” foi coordenada pela técnica em assuntos educacionais do Câmpus Urupema Camila Koerich Espindola, e pelas bolsistas Aline Oliveira Andrade, Camila Adenir da Silva e Priscilla Guizoni Lima. A atividade foi realizada com os alunos da 6ª série.

As danças circulares trabalham a integração, a paciência, a afetividade e o equilíbrio. No centro da roda, elementos como o fogo, a água e a terra compõem um altar com a intenção de cultivar essas representações no espaço da roda. “A roda é feita por questão de integração, para que não tenha hierarquia entre os estudantes”, conta Camila.