Você sabe o que é um spam ou como se proteger dessas mensagens indesejáveis? E o que fazer para não se tornar você mesmo o responsável – mesmo que por acidente – pelo envio de e-mails “perigosos”? Com o uso cada vez mais comum de computadores e da internet, as respostas para perguntas como essas interessam a muitas pessoas. Por isso, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) promove, nesta sexta-feira (30), a 8ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (Disi), com palestras sobre temas relacionados à segurança do usuário e que podem ser acompanhadas pela internet. O IFSC é uma das instituições catarinenses apoiadoras do Disi.

Com o tema “Cibercrime: como não passar de vítima a vilão”, o evento começará às 9h e terá seis palestras transmitidas ao vivo de Brasília. “São temas muito relevantes e que trazem situações já vivenciadas por servidores e alunos do IFSC”, destaca o coordenador de Infraestrutura e Suporte da Diretoria de Tecnologias da Informação e da Comunicação (DTIC) do IFSC, Benoni de Oliveira Pires.

Neste ano, o Disi se estenderá por todo mês de setembro. No IFSC, cada câmpus, por meio de sua Coordenadoria de Tecnologias da Informação e Comunicação (CTIC), poderá promover eventos, palestras ou outras formas de disseminar a cultura de segurança da informação.

Além dos eventos que podem ser realizados nos câmpus, também serão publicadas, semanalmente ao longo de setembro, dicas de segurança elaboradas pela DTIC. “Faz parte do nosso papel alertar servidores, alunos e comunidade em geral sobre os perigos aos quais todos nós estamos sujeitos na internet”, afirma Pires.

Clique aqui e acesse o site do Disi para conferir a programação e o link para assistir às palestras ao vivo.

A seguir, leia a primeira dica de segurança elaborada pela DTIC.

Cibercrime

Cibercrime são os crimes praticados por meio da internet. Dentre eles se destacam a pedofilia, a divulgação ilegal de imagens (fotos), o furto de senhas, as fraudes bancárias, os envios de spams através de computadores invadidos (Botnets), entre outros.

Para cada cibercrime há uma forma de se prevenir, mas podem ser consideradas uma prevenção comum a todos as seguintes ações: a atualização dos Sistemas Operacionais do usuário, a utilização de softwares para detecção de antivírus e programas maliciosos, a criação de senhas fortes (elaboradas com números, letras e símbolos), o uso dos filtros de spams e ficar bem atento ao que se informa na internet, através de e-mails e redes sociais.

Por meio de e-mail são enviadas mensagens falsas sobre débitos bancários, atualização de senhas, solicitação de informações (Serasa, Receita Federal, entre outros) sempre acompanhados de um link falso. Não é difícil perceber a fraude: o e-mail do remetente não está associado com a instituição apresentada e o link (que pode ser visualizado quando se coloca o mouse sobre ele) encaminha para um destino diferente daquele que aparece escrito na tela do usuário.

Na dúvida a melhor solução é apagar o e-mail. Nenhuma instituição solicita informações por e-mail!

Outra ferramenta de acesso fácil a informações é o Facebook. Muitos de nós colocam ali o endereço de casa, o local de trabalho, as fotos de sua residência e família, entre outras tantas informações que podem ser usadas pelos criminosos.

Na verdade, a maioria dos cibercrimes acontecem por culpa do usuário!

Confira mais dicas de segurança na próxima semana!