IFSC participa do Seminário Internacional de Climatologia
17. setembro 2013 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Florianópolis, Eventos, MatériasFoi realizado nesta semana o V Simpósio Internacional de Climatologia (SIC), evento organizado em Florianópolis pela Sociedade Brasileira de Climatologia (SBMET) e que tem o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) como um de seus apoiadores. O simpósio tem cerca de 820 participantes, entre estudantes e profissionais do Brasil e de outros países da América Latina, América do Norte e Europa, e vai até quinta-feira, dia 19, com o tema “Interação oceano-atmosfera: impactos climáticos no presente e cenários futuros”.
Na abertura do evento, o oceanógrafo americano Michael James “Mike” McPhaden falou sobre os eventos climáticos El Niño e La Niña.
O SIC tem palestras, plenárias, mesas-redondas, mini-cursos e apresentação de trabahos, realizados no Oceania Convention Center, no bairro Ingleses, no norte de Florianópolis. Paralelamente ao SIC, ocorrem o XV Congresso Latino-americano e Ibérico de Meteorologia da Federação Latino-americana e Ibérica de Sociedades de Meteorologia (Flismet) e o V Encontro Sul-brasileiro de Meteorologia.
Haverá, ainda, exposição de estandes institucionais de organizações e empresas privadas que atuam na área. A programação completa pode ser conferida aqui.
O professor do curso técnico subsequente de Meteorologia do Câmpus Florianópolis Mario Quadro é integrante do Comitê Organizador do SIC e explica que o evento é realizado pela SBMET de dois em dois anos, em anos ímpares. Na quinta edição, vai ser discutida a influência dos oceanos nas variações climáticas, principalmente o impacto do Oceano Atlântico na América do Sul. “O clima é bastante influenciado pelo que ocorre nos oceanos”, destaca Mario.
Na palestra de abertura, Mike McPhaden (foto) falou sobre mudanças na ocorrência do fenômeno El Niño nos últimos anos e trouxe a discussão sobre os motivos para isso: seria uma variabilidade natural ou efeito do aquecimento global? Nos últimos 30 anos, as ocorrências do fenômeno, que eram mais comuns na região conhecida como Pacífico Equatorial Ocidental, nas proximidades do continente americano, passaram a ser mais frequentes na região chamada Pacífico Equatorial Central, mais próxima à Oceania. De acordo com McPhaden, entender o El Niño é importante principalmente para os países em desenvolvimento, os mais afetados pelas secas, enchentes, ondas de calor e outros eventos climáticos extremos causados pelo fenômeno.
Confira fotos da cerimônia de abertura na página do IFSC no Facebook.