Câmpus Itajaí promove mutirão para destinação correta de resíduos eletroeletrônicos
18. outubro 2013 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Itajaí, MatériasDescartar corretamente os materiais elétricos e eletrônicos sem prejudicar o meio ambiente é um dos grandes desafios que o avanço da tecnologia nos traz. Pensando nisso, o Câmpus Itajaí do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) promoveu, na última sexta-feira (11), o “Mutirão da Eletrônica Solidária”, em que alunos do curso técnico subsequente de Eletroeletrônica passaram a tarde fazendo a fragmentação, classificação e destinação de diversos equipamentos elétricos e eletrônicos.
A atividade foi realizada no Instituto Excellence de Desenvolvimento Sustentável, instituição conveniada com o IFSC que desenvolve ações de coleta, reciclagem, reaproveitamento e reuso de resíduos elétrico e eletrônicos descartados na região da Foz do Rio Itajaí-Açu. Dentre as ações que o Instituto Excellence realiza estão a reciclagem dos eletrônicos, a reutilização de componentes que ainda têm condições de uso e o reaproveitamento de componentes para outras finalidades, como a produção de artesanato, peças decorativas e artes plásticas com esses resíduos.
Segundo o professor coordenador da atividade, Thiago Alves Pereira, essa foi uma grande oportunidade para os alunos desenvolverem uma ação socioambiental. “Além de observar a problemática que envolve os resíduos eletroeletrônicos, eles também puderam selecionar e coletar componentes eletrônicos que possam vir a ser usados em projetos de pesquisa, extensão, inovação e de desenvolvimento dentro do próprio curso”, conta.
Thiago relata ainda que outro resultado positivo da ação foi a manutenção em fontes de alimentação para computadores desktop. “Estas fontes serão comercializadas em centros de economia solidária do município e a renda será dividida entre colaborador e Instituto Excellence. Desta forma, o aluno adquire experiência profissional em sua área de atuação e ainda consegue uma remuneração simbólica pelo seu esforço”, avalia o professor.