3º Sict-Sul será realizado no Câmpus Sombrio do IFC
23. outubro 2013 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Araranguá, Câmpus Criciúma, Eventos, MatériasA terceira edição do Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense (Sict-Sul) já tem local definido: será no Câmpus Sombrio do Instituto Federal Catarinense (IFC). O evento, que reúne IFSC, IFC e UFSC, foi realizado no Câmpus Criciúma do IFSC no ano passado e no Câmpus Araranguá da UFSC este ano.
O 2º Sict-Sul, realizado nos dias 21 e 22 de outubro, teve mais de mil participantes inscritos. Ao todo, 156 trabalhos foram apresentados, sendo 88 pôsteres e 68 apresentações orais. Além disso, o evento contou com 11 minicursos, nove palestras e duas conferências. Só do IFSC, foram cerca de 260 participantes e 48 trabalhos apresentados.
Para Lucas Dominguini, representante do Câmpus Criciúma no Comitê Organizador, o Sict-Sul é muito positivo porque permite que um grande número de alunos da região participem e mostrem os resultados de seus trabalhos. “Nesse evento os alunos têm a oportunidade de conhecer e interagir com outras instituições, tanto com os professores e os alunos quanto com os espaços físicos, como laboratórios. Além disso, eles ainda podem apresentar seus trabalhos para pessoas de fora”, avalia.
“A edição deste ano superou nossas expectativas. Organizar um evento assim é bastante cansativo, mas vale muito a pena”, comenta Samuel Costa, representante do Câmpus Araranguá do IFSC no Comitê Organizador.
Resultados de pesquisas
Um dos trabalhos do IFSC apresentados durante a pesquisa intitulada “Estudo da viabilidade de uso de indicador natural de rabanete em titulação ácido-base”, apresentada pela aluna Julia Marcondes Borges. Juntamente com outros alunos e sob a coordenação do professor Lucas Dominguini, Julia constatou que a casca do rabanete submersa em álcool por sete dias forma uma solução que se mostrou eficiente na titulação ácido-base, principalmente em substâncias com ph entre 4 e 9. “É uma solução natural e mais barata que a solução padrão”, explica Julia. Além da casca de rabanete, os alunos fizeram testes com outras substâncias, como a pera, o chá preto e a berinjela, mas nenhum obteve resultados tão positivos quanto o rabanete.
Já a aluna Caroline Felizardo apresentou o resultado da pesquisa “Tratamento de solução aquosa contendo azul de metileno com fibra de bananeira: estudos de parâmetros de adsorção”, também sob orientação do professor Lucas. De acordo com a pesquisa, a fibra de bananeira é altamente adsorvente, ou seja, ela retém a penetração de gases ou líquidos. “Se ela adsorve o azul de metileno, que é um corante super forte, com certeza irá ter o mesmo efeito com outros corantes mais fracos, utilizados na indústria têxtil, por exemplo”, explica Caroline.
Para mais informações sobre o 2º Sict-Sul e outras atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, acesse o Blog da SNCT.