Alunos e ex-alunos do curso técnico em Aquicultura do Câmpus Caraguatatuba do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) participaram no início de junho do curso “Introdução ao monitoramento de algas nocivas e ficotoxinas”, ministrado pelos professores Luis Antônio Proença e Mathias Alberto Schramm, do Câmpus Itajaí do IFSC. Com um total de 40 horas, o curso teve também a participação de representantes de instituições relacionadas ao tema, como a Vigilância Sanitária, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e as secretarias de Aquicultura e Pesca dos municípios de Ilhabela, Ubatuba, São Sebastião e Caraguatatuba.

De acordo com a professora Janice Peixer, do IFSP Caraguatatuba, o curso com 27 participantes foi uma das atividades do projeto “Agregação de valor ao pescado da pesca artesanal e desenvolvimento da aquicultura no Litoral Norte de São Paulo”, coordenado por ela, executado com financiamento do CNPq e que inclui vários cursos relacionados ao tema. “O objetivo foi conhecermos esse assunto e pensar na possibilidade de desenvolvimento de trabalho semelhante na nossa região”, define Janice.

No Câmpus Itajaí, Proença e Schramm atuam no Laboratório de Pesquisa em Algas Nocivas e Ficotoxinas, que atua no monitoramento da presença dessas algas no estado de Santa Catarina, ao lado da Companhia Integrada de Desenvolvimento da Agricultura de Santa Catarina (Cidasc). A atividade faz parte do Programa de Controle Higiênico-Sanitário de Moluscos Bivalves do governo do estado, que está incluído em programa nacional do Ministério da Aquicultura e Pesca.