Oportunidades de inovação e extensão são apresentadas no Emodatex
26. junho 2014 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Araranguá, Eventos, MatériasAs oportunidades atuais oferecidas aos Institutos Federais em inovação e extensão tecnológica foram apresentadas aos participantes do Encontro de Moda e Têxtil (Emodatex) na noite dessa quarta-feira (25). A palestra foi realizada no auditório do Câmpus Araranguá do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e contou com a participação dos Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Mario de Noronha Neto, e de Extensão e Relações Externas, Golberi de Salvador Ferreira, com abertura da reitora Maria Clara Kaschny Schneider.
Maria Clara destacou a importância de promover o debate sobre temas que envolvam as áreas em que o IFSC atua. “É necessário fazer essa movimentação, principalmente em uma área tão importante para o nosso estado e para o nosso país. Nós, como instituição de ensino, temos que ter uma atenção especial principalmente com a valorização dos profissionais que atuam na área”, ressaltou a reitora.
O Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Mario de Noronha Neto, apresentou dados sobre a posição do Brasil nos rankings mundiais de produção de conhecimento (em que o país ocupa o 13º lugar) e de produção científica e inovação (onde ocupamos o 64º lugar). Noronha explicou que, este segundo, leva em consideração diversos fatores, como o registro de patentes, a cultura empresarial de fomento à pesquisa e, principalmente, a relação das pesquisas desenvolvidas dentro das instituições de ensino com o setor produtivo.
“O modelo ideal seria que toda pesquisa estivesse aliada a uma demanda do mercado”, explica Noronha, que citou como exemplo o edital lançado no ano passado pelo CNPq específico para os Institutos Federais, em que os projetos de pesquisa e de extensão tinham que estar, obrigatoriamente, vinculados ao setor produtivo local. O pró-reitor citou também a criação dos Polos de Inovação, que serão vinculados aos Institutos Federais e à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Emprapii). O edital para credenciamento deve ser lançado em agosto desse ano.
Já o Pró-Reitor de Extensão e Relações Externas falou sobre o papel da extensão tecnológica nos Institutos Federais, que são instituições ímpares por suas características, principalmente em relação à estrutura multicâmpus, à verticalização do ensino a à atuação de diversas áreas. “O Plano Nacional de Educação, votado no início desse mês no Congresso, prevê que 10% do Produto Interno Bruto brasileiro seja destinado à educação e que 10% da carga horária dos cursos de graduação seja destinada à realização de atividades de Extensão. Vamos adequar o nosso Regulamento Didático-Pedagógico (RDP) para isso e incluir esse mesmo percentual para os cursos técnicos”, afirmou Golberi.