No dia 10 de agosto, próximo domingo, o grupo de Física do Câmpus São José e o Núcleo de Estudo e Observação Astronômica “José Brazilício de Souza” (Neoa-JBS), vinculado ao Câmpus Florianópolis do IFSC, realizam mais um evento de observação astronômica.

O grupo de São José vai se reunir das 19h às 22h, no trapiche da Beiramar de Florianópolis (Ilha). Já o Neoa – JBS irá se reunir na Ilha das Campanhas, entre a Armação e a praia do Matadeiro, a partir das 17h40min (o nascer da lua está previsto para 17h58min – horário de Brasília).

Os professores de Física do Câmpus São José do IFSC, Vinícius Jaques e Marcelo Schappo, explicam que o fenômeno da Superlua acontece porque a órbita da Lua em torno da Terra (bem como dos planetas em torno do Sol) não é uma circunferência, mas sim uma elipse. Assim, a distância entre a Lua e a Terra varia constantemente, passando pelo ponto de maior aproximação (chamado periélio ou perigeu) e pelo ponto de maior afastamento (afélio ou apogeu) a cada intervalo de tempo. Como exemplo, no caso da distância Terra-Lua, ela vale, na média, 380 mil quilômetros (percorrida de carro, a 100 quilômetros por hora, seriam necessários um pouco mais de cinco meses de viagem ininterrupta apenas para a ida). Na ocorrência desta Superlua, a distância entre os dois astros será reduzida para um pouco mais de 350 mil quilômetros.

Desde 2011, o Neoa acompanha as “Superluas” por meio de uma atividade observacional e cronometra o trânsito do disco lunar através de um simples instrumento astronômico. Inclui-se nesta atividade a fotografia da Lua Cheia em momentos distintos, isto é, no perigeu (quando a Lua está mais próxima da Terra) e, seis meses depois, no apogeu (quando a Lua está mais afastada da Terra). A foto acima* mostra um dos resultados obtidos pela Coordenação de Observações do NEOA-JBS, e nela é possível observar a diferença de tamanho na observação.

Matéria atualizada em 08/08/2014