IFSC firma convênio com centro de pesquisas português
29. agosto 2014 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Araranguá, Câmpus Caçador, Câmpus Canoinhas, Câmpus Chapecó, Câmpus Criciúma, Câmpus Florianópolis, Câmpus Florianópolis-Continente, Câmpus Garopaba, Câmpus Gaspar, Câmpus Itajaí, Câmpus Jaraguá do Sul-Centro, Câmpus Jaraguá do Sul-Rau, Câmpus Joinville, Câmpus Lages, Câmpus Palhoça Bilíngue, Câmpus São Carlos, Câmpus São José, Câmpus São Lourenço do Oeste, Câmpus São Miguel do Oeste, Câmpus Tubarão, Câmpus Urupema, Campus Xanxerê, Matérias, ReitoriaO IFSC firmou convênio com o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (Ciimar), ligado à Universidade do Porto (de Portugal), que tem como objetivo viabilizar a realização de projetos de pesquisa em conjunto pelas duas instituições. Uma das primeiras iniciativas deve ser uma pesquisa sobre efeitos de poluentes sobre recursos pesqueiros do complexo lagunar de Mirim, Imaruí e Santo Antônio, no litoral sul do Estado.
O professor e coordenador de Pesquisa e Inovação do Câmpus Garopaba, Eduardo Carginin Ferreira, fez o contato com o Ciimar durante um evento do qual participou em Portugal e procurou a Coordenadoria de Assuntos Internacionais da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação para formalizar o convênio. “Fui a Portugal porque o IFSC nos permite e incentiva a fazer pesquisa e participar de eventos internacionais. Isso é imprescindível”, destaca. Segundo, ele, o centro português é referência na Europa em pesquisas marinhas.
O Ciimar possui 258 pesquisadores – 128 deles doutores – e 18 grupos de pesquisa. O centro atua em cinco linhas de pesquisa: aquicultura; biologia e biotecnologia marinhas; toxicologia e química ambiental; dinâmica costeira e oceânica; e ecologia, biodiversidade e gestão de ecossistemas aquáticos.
Eduardo Carginin vai submeter, junto com o pesquisador português Miguel Santos, do Ciimar, o projeto de pesquisa sobre poluentes no complexo lagunar de Mirim, Imaruí e Santo Antônio para a Fundação para a Ciência e Tecnologia de Portugal. O professor do IFSC explica que o complexo lagunar tem dois afluentes principais que transportam materiais tóxicos. O Rio D’Una, na parte norte do complexo, passa por uma região de arrozais, onde há uso de pesticidas. Na parte sul, o Rio Tubarão atravessa a região carbonífera e tem suas águas contaminadas por metais pesados.
“Não há hoje nenhuma instituição federal pesquisando aquela área”, comenta o professor. O complexo lagunar está inserido entre as cidades de Imaruí, Imbituba, Laguna e Pescaria Brava e é uma importante fonte de recursos pesqueiros – principalmente siris, peixes e camarões – para as populações locais.
Servidores de qualquer câmpus do IFSC que quiserem conhecer mais sobre o convênio e o Ciimar podem entrar em contato com o professor Eduardo Carginin Ferreira (fone: 48 3354-0868 / e-mail: eduardo.carginin@ifsc.edu.br) ou visitar o site do centro de pesquisa português (em inglês, mas há material de divulgação em português).
Servidores podem propor convênios
Qualquer servidor do IFSC pode propor um convênio com instituição estrangeira. Para isso, basta entrar em contato com a Coordenadoria de Assuntos Internacionais (Assint), da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, que presta apoio na formalização da parceria.
“Podemos disponibilizar apresentação em inglês sobre o IFSC e sobre o Propicie [programa de intercâmbio de alunos do IFSC], além de um memorando de entendimento para o servidor levar até a instituição estrangeira”, explica o coordenador da Assint, Julio Cezar Bragaglia.
Os contatos com a Assint podem ser feitos pelo telefone (48) 3877-9053, pelo e-mail assint@ifsc.edu.br, ou pessoalmente na Reitoria do IFSC (Rua 14 de Julho, 150, Coqueiros, Florianópolis). Para conhecer as instituições que já possuem convênio com o Instituto Federal, visite a seção de Relações Internacionais no Portal do IFSC.