A miniempresa IFSCiente, formada por alunos do Câmpus Florianópolis do IFSC, venceu o prêmio Produto Oportunidade na formatura de miniempresas do projeto da Junior Achievement (JA) de Santa Catarina. “Eram 15 miniempresas no total e ficamos muito felizes e orgulhosos”, conta Anderson Marzani, diretor da IFSCiente, 17 anos, estudante da sexta fase de Eletrotécnica. Marcella Bach, aluna de Edificações, recebeu o prêmio individual de Empreendedor Destaque.

A miniempresa é um programa da Junior Achievement, que visa estimular o empreendedorismo nos jovens do Ensino Médio. No começo do ano, eles vão às escolas e convidam os alunos para formarem uma miniempresa, com toda a estrutura de uma empresa real – diretores, funcionários, administrativo, folha de pagamento, sistema de logística para entrega de produtos, venda de ações – e ao longo do ano eles recebem orientações sobre como lidar com todos esses aspectos. “Nossas ações terminaram o projeto com um lucro de 129%. O salário sempre era simbólico, claro, e todo o dinheiro obtido foi revertido para ações sociais”, explica Anderson.

O produto desenvolvido pela IFSCiente foi uma prancheta dobrável. O Bloc-Notes (foto) é feito de MDF reflorestado, tecido, jornais e gibis reciclados, dentro do projeto de criar algo sustentável, com objetivo de satisfazer o cliente e valorizar o trabalho em equipe.

No dia 19 de setembro foi realizada a formatura das 15 miniempresas, com a entrega das premiações. O objetivo do Prêmio Miniempresa é proporcionar vivências entre alunos beneficiados pelo Programa Miniempresa, aliando a experiência da Junior Achievement em levar o empreendedorismo aos jovens, com o conhecimento do Sebrae em desenvolver e valorizar os pequenos negócios. Segundo a JA, esta celebração de sucesso permite que os jovens demonstrem a sua atitude empreendedora, em um ambiente competitivo, proporcionando um forte intercâmbio de conhecimentos voltados para o mundo dos negócios.

Para Anderson, o ganho foi imensurável, mas ele resumiria em uma palavra: maturidade. “Eu não sei se quero ter meu próprio negócio no futuro, mas, se decidir ter, sinto segurança para tanto. Porque a gente teve que aprender a lidar não só com o dinheiro, mas também com as pessoas, para que tudo corresse bem”.

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