Projeto “Roda de Leitura” recebeu especialista em bibliotecas escolares
8. outubro 2014 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Lages, MatériasO projeto de extensão do Câmpus Lages “Roda de Leitura: aproximando profissionais da educação” recebeu no último dia 26 uma palestra com a bibliotecária e pesquisadora Magda Teixeira Chagas, professora da UFSC, especialista em bibliotecas escolares. A palestra fez parte da ação “Roda de Leitura: a Biblioteca Escolar em debate”.
Magda veio a convite da coordenadora do projeto, a bibliotecária do Câmpus Lages do IFSC Camila Burin. A palestrante escreveu um capítulo intitulado “Outros sentidos sobre leitura e leitores na biblioteca escolar”, publicado no livro “Dizeres sobre Biblioteca Escolar: palavras em movimento”, de Cláudio Marcondes de Castro Filho e Lucília Maria de Sousa Romão. Foi sobre o tema que ela ministrou a palestra para os participantes do projeto.
“Conversei sobre outros sentidos para a biblioteca escolar. Temos que repensá-la. A criança é diferente, a sociedade lida com a informação de forma diferente daquela tradicional, de livros nas estantes. Precisamos de uma biblioteca de acordo com o usuário. O texto busca propostas de pensar sobre quais características têm que ter essa biblioteca para que possa ser realmente efetiva dentro da escola. E não ser como tem sido até hoje: um depósito de livros ou um lugar para as crianças ficarem de castigo”, esclareceu Magda.
“Os profissionais do município que participaram da ação puderam esclarecer dúvidas em relação ao atendimento aos alunos nas bibliotecas de suas escolas e sobre ações passíveis de realização para estimular a formação de leitores. Para mim, foi uma alegria muito grande perceber a troca de experiências e conhecimentos entre Magda e os participantes, vendo-os motivados a agir em suas escolas”, explicou Camila.
A convidada gostou do projeto do Câmpus Lages do IFSC e destacou o papel importante desse tipo de iniciativa na vida dos alunos. “Acho que quanto mais conversarmos sobre essas questões, quanto mais discutirmos sobre como elas estão sendo colocadas nesse mundo de hoje, melhor. Nós temos que pensar no porquê de não formarmos tantos leitores. Diz-se que o Brasil é um país de não leitores, eu discordo, acho que o brasileiro lê, mas, de qualquer forma, temos que ampliar isso. E esses trabalhos, atuando na formação do ser, no início da escolaridade são muito importantes. É lá que ele vai pegar gosto, amor pela leitura e entender o que isso vai fazer na vida dele”, destacou.