As atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) no Câmpus Florianópolis terminaram na última quarta (15) com uma avaliação positiva. “Percebemos ainda mais empenho dos departamentos acadêmicos, A Feira de Estágios e a apresentações nos estandes amadureceram, os responsáveis pelos projetos estiveram muito presentes. A opção por termos feito um horário diferenciado para as aulas nos dois dias de evento também ajudou a trazer mais público”, analisou o diretor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, José de Pinho Alves Neto.

Durante os dias 14 e 15, quem visitou o câmpus pôde acompanhar palestras e projetos nas mais diversas áreas do conhecimento. Uma das palestras mais impactantes foi a da professora doutora Liliane Grando, da Universidade Federal de Santa Catarina. Ela abordou a relação entre câncer de boca, tabagismo e álcool, com uma linguagem direta e voltada especialmente aos adolescentes. “O contato foi feito pelo nosso dentista, Rogério Góes, porque achamos que temas da saúde encaixam bem numa semana como essa, ainda mais com o tema deste ano”, afirmou Maria do Carmo Loureiro, coordenadora do Setor de Saúde.

Outro estande movimentado foi o da Coordenadoria de Artes, que fez oficinas de Coral ali mesmo, garantindo um som ambiente de alta qualidade em boa parte do horário das exposições. “A arte e a tecnologia não são excludentes”, afirma a professora Tânia Meyer.

Mas as grandes estrelas foram mesmos os projetos de pesquisa tecnológicos dos departamentos e os laboratórios do Departamento Acadêmico de Linguagem, Tecnologia, Educação e Ciência (Daltec). No espaço do Laboratório de Física, o gerador de Van de Graaff (aquele em que a pessoa encosta as mãos e os cabelos arrepiam) e um conjunto de espelhos que criam uma ilusão de óptica (na foto ao lado: a pessoa via um porquinho ou uma moeda sobre um objeto, mas, ao tentar tocá-lo, descobria que era uma miragem) chamaram a atenção e fizeram a diversão dos alunos, especialmente os de escolas visitantes.

Já na pesquisa, os destaques foram muitos. Braço mecânico, posto de recarga de bicicleta solar, impressora 3D, barco solar, equipamento pra proteção de aparelhos eletrônicos e economia de energia, veículo aéreo não tripulável, veículo aquático não tripulável, um minicarro desenvolvido pelos alunos do Departamento Acadêmico de Metal Mecânica, e muitos outros. Isso sem falar na mostra de banners, que trouxe o resultado de mais de 30 pesquisas e estudos aplicados por alunos do câmpus e professores.

Para o diretor-geral Maurício Gariba Júnior, essa mistura de temas – arte, cultura, saúde, tecnologia, e a excelência dos produtos apresentados representam a qualidade do ensino desenvolvido pelo IFSC. “Foi realmente, uma mostra do nosso potencial”, resumiu Gariba.

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