Palestra no Câmpus Florianópolis-Continente sobre empoderamento aborda direitos do paciente com câncer
21. outubro 2014 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Florianópolis-Continente, MatériasO Câmpus Florianópolis-Continente do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) recebeu na última quarta-feira (15), o Chá Beneficente do Outubro Rosa 2014, promovido pelos alunos do segundo módulo do curso técnico em Eventos, no primeiro dia da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e da Semana de Eventos Integrados (SEI). O evento aconteceu às 15h, no restaurante do câmpus, e contou com depoimentos e palestra, além do chá, que era aberto ao público.
Na abertura do evento, a diretora-geral do câmpus, Nelda Plentz de Oliveira, deu seu depoimento sobre a sua luta contra o câncer de mama. Ela descobriu o câncer em 2005 e lutou contra a doença durante dez meses. Hoje, está curada e repassa a mensagem de superação a todas as mulheres que enfrentam esse mal. “Não me considero uma vítima da doença. Eu vi na doença uma série de novas possibilidades”, afirma a diretora.
Antes do chá, houve a palestra “Empoderamento do paciente com câncer”, com Leoni Margarida Simm, presidente da Associação Brasileira de Portadores do Câncer (Amucc). Leoni abordou a importância do empoderamento do portador da doença, tratando de políticas públicas e direitos do paciente, e passando uma mensagem de superação através de sua luta contra o câncer de mama.
Leoni destacou a importância da informação sobre os direitos dos pacientes como aposentadoria por invalidez, quitação da casa própria, isenção de imposto na compra de veículos, saque do FGTS e PIS/Pasep, além da cirurgia de reconstrução da mama através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Retirar a mama da mulher e negar a sua reconstrução é tirar a sua feminilidade”, ressalta Leoni. O empoderamento do paciente inclui o auxílio a solicitação desses benefícios, atenuando impactos sociais e financeiros da doença.
Durante a palestra, também foi abordada a quebra de preconceitos sobre a doença, que dificultavam a identificação e o tratamento correto contra o câncer. “Antigamente, os parentes escondiam os doentes em casa e os portadores de câncer não saiam às ruas. Hoje, esse estigma quase não está presente, mas ainda temos muito o que mudar”.
Para saber mais sobre o Outubro Rosa, acesse o site da Amucc.
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