Câmpus Araranguá debate formas de promover a ciência e a tecnologia em prol do desenvolvimento social

22. outubro 2014 | Escrito por | Categoria: Câmpus Araranguá, Eventos, Matérias

idezioA Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano teve como tema o desenvolvimento social e para debater o assunto, o Câmpus Araranguá convidou pesquisadores, professores e alunos para uma série de palestras, realizadas nos dias 15 e 16. Na cerimônia de abertura, o diretor do Câmpus, Olivier Allain, falou sobre a importância do evento. “Ciência e tecnologia são temas fundamentais para o Brasil, porque todos nós sabemos que o país precisa investir mais nessas áreas para continuar crescendo e promovendo o desenvolvimento social. É muito importante que haja este momento de reflexão e a exposição de trabalhos e de pesquisas”.

Durante a cerimônia de abertura, o coordenador da comissão de eventos do câmpus, Idézio de Oliveira, lembrou que é uma das missões do IFSC investir cada vez mais em pesquisa e inovação. “O Instituto tem como missão incentivar o desenvolvimento da tecnologia e essa missão se traduz fortemente neste evento que acontece em todo o país. Essa é uma semana que apresenta à comunidade todo o trabalho que vem sendo promovido pelo Câmpus não só na área de ciência e tecnologia, mas também no campo da cultura”.

pauloestevesO diretor do Câmpus Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Paulo Esteves, também falou sobre o tema na palestra “O papel das instituições de ensino”, que ele ministrou no dia 15. Durante o evento, ele propôs ampliar as parcerias entre os Institutos Federais e as universidades da região para que se discuta a implementação de um parque tecnológico. “O Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense (SICT-Sul) que é organizado pelos câmpus Araranguá e Criciúma do IFSC, pelos câmpus do Instituto Federal Catarinense (IFC) e pela UFSC é um bom exemplo de que nós podemos e devemos trabalhar juntos. A minha ideia é que nós possamos nos organizar para discutir um sistema regional de inovação. É importante que tenhamos a consciência de que nós temos que promover o retorno a comunidade do investimento que ela faz nas nossas instituições”.

Esteves chamou atenção para o fato de que no Brasil o registro de patentes ainda é baixo e que isso demonstra uma dificuldade em traduzir conhecimento em novos produtos e soluções. “Nunca se investiu tanto em pesquisa no Brasil, mas ainda temos dificuldades em transformar esses conhecimentos em resultados para a população. Há uma série de recursos disponíveis pela Fundação de Amparo à Pesquisa, mas que não estão sendo utilizados na nossa região. Isso acontece não porque haja falta de pesquisadores qualificados, porque temos mais de 120 doutores na região, mas por conta da falta de informação”.

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