Curso de Agente Cultural discute o futuro da cultura em Joinville
27. novembro 2014 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Joinville, MatériasO gerente de Difusão da Fundação Cultural de Joinville, Guilherme Gassenferth, dividiu sua experiência na área e o sonho de ver a cultura e a economia criativa como um dos eixos de desenvolvimento do município com os alunos da turma I do curso de Agente Cultural, ofertado pelo Câmpus Joinville, em parceria com a Fundação Cultural, através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O bate papo com os alunos aconteceu na última quinta-feira (20), na disciplina de Empreendedorismo Cultural, com a professora Karin Fetter.
A turma é bem diversificada e tem representantes de várias áreas, como promotor de eventos, ilustrador, artista plástico, designer de moda, bailarina, assessora de projetos sociais, secretária, estudantes e professoras de história e de balé, o que proporcionou uma troca de informações bastante enriquecedora. De um lado, os alunos questionaram sobre as ações desenvolvidas na cidade, perspectivas de melhoria dos investimentos em cultura, ampliação dos locais destinados à divulgação cultural e valorização dos profissionais.
Em contrapartida, Gassenferth falou sobre as melhorias que já estão acontecendo, tirou dúvidas sobre o Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) e falou com otimismo sobre o futuro. “Sou um inveterado amante de Joinville, que tem um potencial cultural gigantesco. Quero que Joinville, daqui a vinte anos, seja referência cultural para a América Latina”, profetizou.
“Queremos arregimentar pessoas para esta ideia. Estamos bem estruturados e bem desenvolvidos em todas as áreas, só é preciso trabalho conjunto e algumas mudanças, tanto nos órgãos públicos quanto na sociedade civil, para transformar Joinville em uma metrópole cultural”, complementou o gerente de Difusão da Fundação Cultural, responsável pelos setores de eventos, comunicação, projetos, captação de recursos, Orquestra e Casa da Cultura.
Para a aluna Ivana Seechis, a conversa foi muito proveitosa. Mesmo sendo de Jaraguá do Sul, de onde vem especialmente para o curso, Ivana tirou várias ideias para usar na sua cidade. Atualmente, ela trabalha como secretária, mas está fazendo o curso de Agente Cultural para se profissionalizar na formatação de projetos e abrir uma empresa com a filha Laura, que é professora técnica em dança, em Jaraguá.
No momento, o curso de Agente Cultural tem duas turmas em andamento. O objetivo do curso é capacitar os alunos para a atuação na elaboração e desenvolvimento das etapas do negócio cultural. Como agentes culturais, eles vão poder atuar em empresas públicas e privadas, produtoras de eventos, grupos teatrais, escolas de arte, festivais de arte, casas de espetáculo e fundações culturais.