O projeto de extensão “Oficina de Danças Urbanas”, desenvolvido pelo Câmpus São José do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), encerra a temporada 2014 no próximo sábado (6), com uma grande festa. O projeto oferta à comunidade a cultura urbana e todo tipo de conhecimento relacionado a ela, para que o cenário urbano se torne mais valorizado e visto na cidade. O evento inicia ao meio-dia e conta com uma batalha de dança urbana, live paint de Graffiti e show case de bateria, tudo embalado pelo som de um DJ.

O coordenador do projeto, Jeferson Vieira, explica que a intenção é que a festa seja uma celebração da cultura Hip-Hop, e que seus elementos sejam não só lembrados, mas vivenciados pelos participantes do evento.

A batalha (Jam) de dança será do estilo Break e vai conceder uma premiação de R$ 200,00 ao primeiro colocado. As inscrições para a batalha são gratuitas e realizadas no local do evento. Os inscritos são distribuídos em chaves, e fazem entradas de 1×1, sendo julgados na hora. O júri é composto por três dançarinos especialistas no estilo, que decidem quem continua e quem é eliminado das batalhas.

Durante toda a tarde, a música ficará por conta do DJ Vagner Henrique. Mas nas semifinais e finais da batalha de Breaking, o som será do baterista Narciso Farias, o que promete dar uma energia muito especial para o momento.

Durante a festa, haverá um live paint de Graffiti, onde a artista Monique Cavalcanti (Gugie) irá produzir um painel utilizando técnica de pintura com spray.

A Oficina de Danças Urbanas acontece desde 2007, quando seus encontros eram no Instituto Estadual de Educação (IEE). No ano de 2013, o IFSC Câmpus São José passou a sediar a atividades por meio do Programa Institucional de Apoio a Projetos de Extensão (Aproex). A intenção é que o projeto tenha continuidade em 2015.

O evento é gratuito e aberto para toda a comunidade.

O movimento Hip Hop

O Hip Hop é um movimento cultural que teve início em meados dos anos 70, tendo Kool Herc como criador oficial. Abrange cinco vertentes essenciais: o rap (rhythm and poetry, em português, ritmo e poesia), a dança, o DJ, o grafite e o conhecimento. A partir de encontros nas ruas, várias manifestações artísticas foram surgindo, e assim a violência era canalizada por outro meio, fazendo com que as pessoas não mais se confrontassem com armas, mas sim de forma sadia e criativa através da arte.

O movimento chegou ao Brasil por volta de 1980, na cidade de São Paulo, e desde então a maior valorização e o maior número de artistas se concentra na região Sudeste. Em Santa Catarina há uma grande quantidade de artistas urbanos reconhecidos e respeitados, tanto na dança quanto no grafite, no rap ou na discotecagem. “Porém, há a necessidade de que o conhecimento sobre a cultura Hip Hop seja disseminado pelo estado, para que haja respeito, divulgação e nascimento de novos artistas”, salienta Jeferson.

Serviço
O que: Encerramento do projeto “Oficina de Danças Urbanas”
Quando: Sábado (14/12), das 14h às 18h
Onde: Centro de Convivência do IFSC Câmpus São José

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