Câmpus Palhoça Bilíngue troca experiências com UFRJ na Educação de Surdos
5. dezembro 2014 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Palhoça Bilíngue, MatériasNa última sexta-feira, 28 de novembro, o Câmpus Palhoça Bilíngue recebeu a visita da professora Julia Barral Dodd Rumjanek, do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A professora integra o Projeto Surdos, desenvolvido pela UFRJ há nove anos. O objetivo da atividade foi, entre outros, aprofundar as possibilidades de parcerias entre as instituições.
A programação foi marcada por um bate papo com os servidores do câmpus sobre o desenvolvimento e a divulgação de glossários em Libras, a fim de comparar a metodologia utilizada na UFRJ com a que se está desenvolvendo no Câmpus Palhoça Bilíngue; e pela avaliação do glossário criado no Projeto Surdos, pelos alunos e professores dos cursos de Especialização em Educação de Surdos e técnico em Comunicação Visual.
As duas instituições já contam com alguns projetos em parceria na área de tecnologia e educação de surdos. Alguns ainda em fase inicial de definição das atribuições e outros já encaminhados às agências de fomento, os quais estão no aguardo de aprovação. Julia é a segunda integrante do IBqM que visita a Instituição. Em agosto deste ano o professor Flávio Eduardo Pinto da Silva esteve em Palhoça iniciando as tratativas.
Saiba mais sobre o Projeto Surdos
O projeto teve origem em 2005 por meio de uma parceria do IBqM da UFRJ com o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES) e, atualmente, conta com o apoio da Capes, do Finep e da Faperj. Tem como foco o jovem surdo não inserido na sociedade científica-tecnológica, oferecendo-lhe a possibilidade de ampliar a sua inserção no mercado de trabalho, por meio de uma formação técnica em Biociências. As atividades desenvolvidas incluem a elaboração de um glossário de termos científico-tecnológicos em Libras, o estudo da influência da mídia na aquisição de conhecimento científico pela comunidade surda, a produção de revistas ilustradas para a contextualização de doenças, a criação de um espaço de ciências para alunos do ensino fundamental, além de cursos de curta duração oferecidos nas áreas de biologia e saúde.