Professor do Câmpus Itajaí cria “minhocasa” para produção de adubo
11. março 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Itajaí, MatériasQue tal levar umas minhocas para morar com você? Não diga que não sem conhecer as vantagens. Elas se alimentam apenas dos restos de comida que você normalmente joga fora e ainda os transformam em adubo para fertilizar plantas e flores ou até vender para floriculturas. Nada mal, né? Conheça a “minhocasa”, projeto do professor Thiago Pereira Alves, do Câmpus Itajaí do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
Para fazer a “minhocasa”, Thiago usou três baldes plásticos reutilizados, encaixados um sobre o outro e com furos nas tampas internas. “Esses furos permitem que as minhocas passem de um balde para o outro e possibilitam que o líquido, resultado da decomposição da matéria orgânica (chorume) escorra para o último balde”, explica o professor.
Em seguida, foi colocada uma base – que pode ser grama cortada, galhos de árvores, serragem ou pedaços bem pequenos de madeira – no primeiro balde. Em cima dessa base vão as minhocas, uma única vez, e a matéria orgânica. “Podem ser colocadas cascas de frutas, legumes e restos de comida”, explica Thiago. “O que não pode ser colocado ali são alimentos industrializados e cozidos”, completa o professor. Para cada porção de resíduo, devem ser colocadas duas porções da base. O balde deve ser mantido fechado.
Pronto, as minhocas fazem o resto do trabalho. Quando o balde de cima estiver completamente cheio, substitua pelo balde do meio e continue o processo. As minhocas virão para o balde de cima pelos furos.
O material que sobra no balde após o trabalho das minhocas é adubo orgânico e pode ser usado para fertilizar qualquer plantação. O líquido que escorre para o fundo da “minhocasa” pode ser misturado com água e usado como adubo líquido para ser borrifado sobre folhas e flores. É ou não uma iniciativa bacana?