Câmpus Criciúma promove ação para integrar alunos novos
25. março 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Criciúma, MatériasPara quem já mudou de escola, sabe que nem sempre é fácil se enturmar e fazer novos amigos e muitos alunos novos do IFSC também encontram essa dificuldade. Para ajudá-los, o Núcleo Pedagógico do Câmpus Criciúma realiza um trabalho diferenciado com dinâmicas de grupo e atividades para promover a integração. Neste ano, as ações foram realizadas nos dias 10, 11 e 12 de março na Oikos, que é um espaço para a realização de cursos e treinamentos. “Nós esperamos 30 dias após o início das aulas para realizar esse trabalho, porque entendemos que é interessante que haja um tempo para os alunos se conhecerem. Nossa proposta é promover a aceitação das diferenças e criar um ambiente de harmonia entre os alunos ao longo desses três anos de estudo”, explica Matheus Bocardi, psicólogo do Câmpus Criciúma.
Participaram desta edição, mais de cem alunos de três cursos técnicos integrados. Cada turma passou um dia nesse espaço de treinamento fazendo uma série de atividades de relaxamento, autoconhecimento e participando de dinâmicas de grupo em que os alunos tinham que construir estratégias em conjunto como, por exemplo, ajudar um aluno que esteja com dificuldades de locomoção. “ Nós promovemos alguns bate-papos e durante essas discussões queremos mostrar que a opinião de ninguém é melhor do que a do outro e que a diferença de opiniões pode ser muito rica e promover o crescimento pessoal”, afirma o psicólogo.
Esse é um trabalho de acolhimento que já vem sendo realizado no Câmpus há alguns anos e foi idealizado pela coordenadora do Núcleo Pedagógico do Câmpus Criciúma, a pedagoga Julia Lino Clasen. “Esse é um trabalho que repercute direto no dia a dia em sala de aula. Os alunos já vieram conversar comigo que eles estão muito mais entrosados. Agora faremos o acompanhamento desse trabalho”, explica a pedagoga.
Uma das alunas que participou da atividade foi Vanessa Rosseti, do curso técnico integrado em Mecatrônica. “Para mim não foi difícil se entrosar no IFSC, porque muitos alunos da minha sala já estudavam comigo no outro colégio onde eu estava antes. Mas foi muito bacana a atividade, porque tinha pessoas da minha sala que eu ainda não tinha conversado direito e agora estamos muito mais unidos. Já marcamos de estudar juntos na biblioteca”.