Gás, fogo, extintores, água e adrenalina. Os alunos do curso técnico em Segurança do Trabalho realizaram treinamento prático de combate a incêndio, no último sábado (11), no Câmpus Joinville, vivenciando noções aprendidas durante o curso em simulações de extinção de fogo. As atividades foram orientadas pelo professor Vlademir Aloísio Costa, cabo da reserva da Polícia Militar, e contaram com o suporte do socorrista Guilherme de Souza.

O curso de Segurança do Trabalho é realizado pelo IFSC na modalidade concomitante, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com duração de 1.200 horas, das quais 80 destinadas à unidade curricular de prevenção e combate a incêndio. “O trabalho de campo é importante para o estudo do ambiente, dimensionamento da cena de perigo, orientação aos colaboradores para evacuação da área e manuseio dos equipamentos de extinção do fogo”, explicou o professor. Ao todo, onze alunos do curso participaram do treinamento, além de dois vigilantes terceirizados e equipe do Pronatec.

Para o aluno Ricardo Corrêa Fernandes Júnior, que já trabalhou na área de gestão de segurança e, atualmente, é gestor ambiental em uma empresa têxtil, a atividade foi muito produtiva. “É a aplicação do conhecimento teórico na prática”, resumiu. Ricardo tem se dedicado bastante ao curso e pretende, futuramente, ser um empreendedor em segurança do trabalho. “É uma área muito produtiva e que necessita de profissionais qualificados para atuar em todo local que tenha circulação de pessoas e algum tipo de risco à saúde ou segurança.”

Também foi pensando no futuro e na possibilidade de ter um bom emprego que Jéssica Martins, aluna do ensino médio no Colégio Estadual Governador Celso Ramos, optou pelo curso técnico em Segurança do Trabalho. “É um trabalho em que a gente pode ganhar bem e ainda cuidar dos outros, ajudar as pessoas”, comentou a jovem de 16 anos que pretende ser policial federal. Enquanto isso, ela espera conseguir um emprego na área e se aperfeiçoar. “A gente sempre quer melhorar e quanto mais cursos fizer, melhor.”

O crescimento profissional também é meta do preparador de máquinas Luiz Paulo Pereira Lima, que decidiu fazer o curso depois de ingressar na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da empresa de fundição em que trabalha. “Já aprendi bastante no curso, sobre legislação, normas regulamentadoras e atitudes de prevenção. Agora, a atividade prática me possibilitou entender melhor como fica o ambiente e a mapear os riscos para poder ajudar os brigadistas em caso de incêndios reais”, afirmou.

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