Cenário real: aula de geografia ganha reforço com visita técnica às grutas de Botuverá
29. abril 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Joinville, MatériasPara as aulas de geografia, não existe sala de aula ou laboratório melhor que a própria natureza. Por isto, a visita ao Parque Municipal das Grutas de Botuverá, na cidade de Botuverá, na região do Vale do Itajaí, rendeu uma aula de geografia diferente e muito mais proveitosa aos alunos do 2º módulo dos cursos técnicos integrados em Eletroeletrônica e em Mecânica do Câmpus Joinville, que voltaram empolgados com o cenário.
Conforme professora Mirian Loregian, Botuverá tem a maior e mais ornamentada gruta do Sul do Brasil, o que possibilitou que os alunos conhecessem vários tipos de espeleotemas, que são as esculturas feitas pelo gotejamento contínuo de água por milhares de anos, como travertinos, cortinas, couves-flor, chão de estrelas, fendas, vielas, estalactites, estalagmites e passagens distribuídas em labirintos e salões.
As visitas técnicas, coordenadas pela professora Mirian, foram realizadas nos dias 17 de março e 1º de abril, como parte da unidade curricular de Geografia II, em ambos os cursos.
Conheça mais
As Grutas de Botuverá ficam na localidade de Ourinho, a 15 km do Centro de Botuverá, e possuem, aproximadamente, 1200 metros de extensão. Conforme informações do parque no site da Prefeitura de Botuverá, a caverna apresenta inúmeros salões que alcançam até 20 metros de altura. Possui uma única entrada conhecida e o início do seu desenvolvimento se dá em piso de argila com bloco calcário. A partir dos primeiros 50 metros é que se vislumbram os amplos salões que a compõem.
O primeiro deles expõe na entrada, à esquerda, uma coluna com 2 a 3 metros de diâmetro. Segue-se pelo piso com aspecto de corrimento calcítico até chegar ao espaço mais amplo onde pode ser observada uma parede com colunas de 10 a 15 cm de diâmetro de estalactites e estalagmites que compõem figura semelhante a um belo órgão de tubos.
A partir da posição do órgão de tubos a gruta oferece três direções: à direita, que conduz ao Salão das Orquídeas, povoado por belas flores de aragonita; a central conduz a um pequeno lago quase seco; e à esquerda oferece o acesso ao restante da caverna. Este acesso permite alcançar os salões da Galeria do Presépio, dos Altares, dos Candelabros, do Púlpito e da Pequena Imagem onde são ressaltadas formas belas. O segundo salão visitado chama-se Geleira e o último é denominado Catedral.
Atualizado em 30/04/2015 às 17h25