Demonstrar que os conceitos de Física e Química fazem parte do nosso dia a dia foi o objetivo de uma oficina temática realizada no dia 28 de maio no espaço de atendimento pedagógico do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A oficina foi ministrada pelas estudantes da 5ª fase do curso de licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Química do Câmpus São José do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

Durante o encontro, foram organizadas uma série de atividades lúdicas, com experimentos e materiais que pudessem chamar a atenção dos alunos, confeccionados com isopor, corante, frutas, verduras, vinagre e substâncias químicas que estão presentes no nosso cotidiano. As demonstrações foram iniciadas pela professora Deise Mazera que, utilizando bolas de isopor e palitos de madeira, representou como os átomos se juntam formando as moléculas.

Em seguida, a acadêmica Lais Tamiris simulou a formação de um tornado, demonstrando como as forças centrífuga e gravitacional agem sobre o líquido colocado no interior de garrafas PET. Na sequência, a estudante Dayane Kayser encheu balões através de reações químicas, misturando em um recipiente vinagre e bicarbonato de sódio.

Já a estudante Silvana de Campos demonstrou as diferenças entre ácidos e bases presentes nos nossos alimentos e, com a ajuda de voluntários, misturou algumas substâncias, provocando reações químicas que demonstram os processos que ocorrem no nosso estômago. “A experiência foi contagiante, motivadora e muito além da sala de aula tradicional”, disse. As acadêmicas também levaram alguns desenhos feitos com “base” em papel, que só apareciam quando molhados com ácidos.

Isadora Cândido mostrou como gerar uma explosão de cores colocando corante no leite, e pingando gotas de detergente na mistura. Ela explicou que isto se dá pela tensão superficial (uma espécie de película que é formada na superfície do leite), que é quebrada pelo detergente. Para finalizar, a estudante Elaine Martins fez o experimento da areia movediça, onde uma mistura de amido de milho e água forma uma substância que é líquida, mas também é sólida.

A atividade fez parte do projeto de extensão “Ação pedagógica do estágio de observação da licenciatura em espaços educativos não formais: classe hospitalar, EJA prisional e horto florestal”. A coordenadora do projeto, Gisélia Antunes Pereira, conta que o projeto teve a sua primeira versão realizada em 2013 e o objetivo é fazer com que os acadêmicos da licenciatura agreguem um olhar inclusivo à sua formação docente, além de ampliar e consolidar o vínculo do IFSC com a comunidade externa.

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