Alunos desenvolvem soluções para empresas em projeto integrador
23. junho 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus São José, MatériasOs alunos do oitavo módulo do curso técnico integrado em Telecomunicações do Câmpus São José apresentaram seu projeto integrador no dia 22 de junho, no Auditório da Reitoria. Aliando os conhecimentos das disciplinas técnicas, eles criaram uma empresa fictícia, a Conectiva.
Segundo o professor Ederson Torresini, o objetivo do projeto integrador é sair do esquema clássico de sala de aula e oferecer aos alunos uma oportunidade de trabalharem como se fossem em uma empresa real, enfrentando as dificuldades e desafios, como a competição e o trabalho em grupo.
Durante a apresentação, os alunos demonstraram diversas soluções de conectividade para empresas, como a realização de reuniões a distância no próprio site e acesso remoto para home office, e-mail e telefonia. Parte da equipe ficou no Câmpus São José para demonstrar as soluções de acesso remoto.
Os alunos foram divididos em grupos e em cargos dentro da empresa fictícia. A presidente da Conectiva, Ana Caroline Sá, destacou que, quando os alunos receberam a proposta de trabalho, acharam que não daria certo, pois tudo era novidade. Com o apoio dos professores e empenho da equipe, conseguiram desenvolver um bom projeto. Além das disciplinas técnicas, os alunos tiveram o apoio dos professores de Língua Portuguesa e História. Na disciplina de Língua Portuguesa, eles aprenderam a elaborar artigos e relatórios e na de História, conheceram um pouco mais sobre conflitos históricos, como as grandes guerras, e o que significa a administração de conflitos no ambiente empresarial.
Além de alunos e professores, representantes de empresas também foram convidados a participar das apresentações. Um deles foi o engenheiro de Telecomunicações da Intelbras, Sérgio Luis Passos, pai da aluna Mariana Luisa Passos. Para Sérgio, “dentro das possibilidades técnicas, eles souberam aproveitar bem os recursos e mostraram que podem ir atrás das coisas, não deixaram de concluir o trabalho pela falta de recursos”. Segundo Mariana, o curso técnico oferece uma “visão geral” sobre a profissão, porém, ainda está em dúvida se vai seguir a mesma profissão do pai.
Para o professor Ederson, as instituições de ensino ainda estão distantes da realidade das empresas e projetos integradores podem aproximar os alunos do ambiente empresarial e do empreendedorismo. “Queremos formar alunos que sejam protagonistas no desenvolvimento de soluções, onde quer que trabalhem, mesmo que não sigam a profissão de técnico”, destaca.