Trabalho do Câmpus Jaraguá do Sul é premiado em evento internacional de design e ergonomia
26. junho 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Jaraguá do Sul-Centro, Matérias
A aplicação da técnica de modelagem cartesiana à construção de figurinos personalizados para bailarinos com necessidades específicas, visando à confecção de trajes seguros, bonitos, funcionais e anatomicamente adaptados. Esse é o tema do trabalho apresentado por três servidoras do Câmpus Jaraguá do Sul durante um congresso internacional de design e ergonomia e que está entre os 15 artigos selecionados para compor uma edição especial da revista científica Estudos em Design (classificação B1), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
O artigo das servidoras Mara Rubia Theis, Laryssa Tarachucky e Emanoela Mardula (clique aqui para ler) foi selecionado em meio a aproximadamente cem trabalhos apresentados durante o 15º Congresso Internacional de Ergonomia e Usabilidade de Interfaces Humano-Tecnologia: Produto, Informações, Ambientes Construídos e Transporte (ErgoDesign). O evento foi realizado em Recife (PE), entre os dias 8 e 11 de junho, na Universidade Federal de Pernambuco.
Segundo uma das autoras, a técnica de modelagem apresentada no trabalho envolve profissionais das áreas de Moda e de Vestuário e foi desenvolvida no grupo de pesquisa Educando com Estilo. “Ela é resultado de mais de 15 anos de estudos. Desde 2007 essa técnica também é aplicada ao processo de ensino de modelagem no câmpus e já foi compilada em uma apostila didática que apresenta a metodologia completa”, destaca Mara.
Um dos resultados práticos da técnica de modelagem cartesiana foi obtido durante o desenvolvimento de um projeto de extensão junto ao grupo de dança da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Jaraguá do Sul, em 2014. Durante dez meses foi realizado um estudo sobre os figurinos dos bailarinos, os quais foram desenvolvidos com a ajuda de servidores, discentes, voluntários e ex-alunos, além do apoio de empresas da região que doaram materiais para a confecção dos figurinos.
Para a professora Mara, é importante a divulgação de metodologias que relacionem a modelagem ao processo criativo e à experiência do usuário, como foi o caso do desenvolvimento das roupas para a Apae de Jaraguá do Sul. “Estudos apontam que, nos próximos 20 anos, teremos pelo 25% da população com alguma deficiência física ou intelectual. É preciso abrir as pesquisas para o desenvolvimento de produtos que preventivamente já pensem nas pessoas com necessidades específicas”, afirma.
O trabalho premiado no evento de Recife também será tema de um livro que apresentará e detalhará a metodologia desenvolvida no IFSC. Além disso, a pesquisa terá desdobramentos em linhas de pesquisa ligadas aos pesquisadores do Câmpus Jaraguá do Sul.
Clique aqui e conheça o resultado da aplicação da metodologia junto ao grupo de dança da Apae de Jaraguá do Sul.


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