Cinco equipes irão representar o Câmpus Criciúma na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica
7. agosto 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Criciúma, MatériasNesta sábado (8), o Câmpus Criciúma irá sediar a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica, maior evento do setor na América Latina.A competição reunirá 36 equipes de escolas do Ensino Fundamental e Médio de todo o estado, sendo que desse total cinco equipes são do Câmpus Criciúma.
A equipe Meca Projetos, formada pelos alunos do curso técnico em Mecatrônica Felipe Fontana, Gabriel Gaspar e Giovanni Berti, irá participar da competição pela segunda vez.“O ano passado nós tivemos problemas com os sensores do robô que não identificaram a linha do percurso. Esse ano nós aprimoramos o rôbo, ele foi feito em uma impressora 3D e criamos uma pá que irá proteger o sensor dos feixes de luz”, explica Felipe Fontana.
A equipe Horsepower, formada pelos alunos Douglas Bortollato, Alex Frasson e Ingrid Avila também participará pela segunda vez da competição. Nessa edição, ao invés de usar o kit Lego eles resolveram optar por fabricar o próprio robô.
Além dos veteranos, há três equipes que irão competir pela primeira vez. A Tromb, composta pelos alunos Maxsuel Teixeira e Gustavo Niero irá utilizar os kits de robô da Lego. “ O ano passado eu assisti à Olimpíada e fiquei bastante empolgado em participar. Olhando os robôs funcionarem parece fácil, mas para programá-los precisamos estudar lógica e mecânica. Eu tive inclusive que aprender conteúdos que eu só iria estudar no próximo ano”, explica Maxsuel Teixeira.
O treinamento das equipes começou em março, com a orientação de professores do Câmpus e de acadêmicos do curso de Engenharia Mecatrônica, mas se intensificou nos últimos dias. “Nós temos vindo para o IFSC todos os dias para ajustar os últimos detalhes”, explica Guilherme de Sousa da equipe Batatron, que também é composta por João Menegasso.
Nessa edição, os robôs devem percorer um percurso de forma autônoma, identificar uma bolinha de isopor e depositá-la em uma área identificada em até cinco minutos. “Eu participei da Olimpíada no ano passado e acho que esta edição estará mais difícil. O número de equipes aumentou e a vítima, que antes era representada por uma lata de refrigerante, agora será uma bolinha e é muito mais difícil para o robô identificá-la”, afirma Caroliny Borba da equipe Spartans, também composta por Pietra Fontanella, Willian Jefferson e Géssica Canarin.
A etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica conta com o apoio da Hipper Freios, LM Logix, Madeiras Aguiar e do Sindicato das Indústrias Plásticas do Sul Catarinense (Sinplasc).