Mel, gengibre e manjericão são utilizados na saborização de sorvete à base de extrato de aveia
21. setembro 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus São Miguel do Oeste, Informes, MatériasPara quem tem intolerância e/ou alergia aos componentes do leite, tomar um sorvete é algo quase proibido. Pensando em oferecer uma alternativa a essas pessoas, que seja ao mesmo tempo nutritiva e deliciosa, a Equipe Bonfides, do Câmpus São Miguel do Oeste, está desenvolvendo um sorvete cuja matéria-prima principal será o extrato de aveia.
A Bonfides é uma das finalistas do Desafio IFSC de Ideias Inovadoras. É formada pelos alunos do curso técnico integrado em Agroindústria Diana Lermen (gerente geral), Bruna Maran (gerente de produção e tecnologia), Ana Carolina Alves dos Santos (gerente de finanças) e Lucas Rodrigues (gerente de marketing).
O trabalho teve como base um projeto desenvolvido pelas alunas Alana Andrade Pacovska, Ana Paula Formagini, Gabriele Rossetto e Kamila Mocceli, sob orientação da professora Tahis Regina Baú. O desenvolvimento de produtos inovadores faz parte do curso por meio da unidade curricular “projeto integrador” e foi apresentado em 2014 com o título “Desenvolvimento de sorvete a base de extrato de soja e aveia”, o qual foi saborizado com morango.
A partir dos resultados promissores observados, a equipe Bonfides verificou uma oportunidade e propôs o projeto “Desenvolvimento de sorvete a base de extrato de aveia saborizado com mel, gengibre e manjericão”, segundo a orientadora do grupo, professora Patrícia Fernanda Schons.
A equipe Bonfides identificou um potencial mercado consumidor com cerca de 80 milhões de brasileiros com algum tipo de intolerância e/ou alergia ao leite, número que vem aumentando com o passar dos anos. Além disso, o objetivo é oferecer uma alternativa de alimentação mais saudável e reaproveitar resíduos da indústria alimentícia, reduzindo o impacto ambiental da produção. “Os constituintes do gelado foram pensados de maneira exclusiva para que cada um desenvolva o seu papel, seja ele garantir que o produto tenha altos níveis de proteínas e fibras ou até mesmo fornecer propriedades terapêuticas”, explica o gerente de marketing, Lucas Rodrigues.
Atualmente a equipe trabalha em seu modelo teórico e com pesquisas detalhadas sobre cada constituinte. Pretende colocar o projeto em prática se ficar entre os cinco vencedores.