As coordenadoras do Certific e do Proeja no IFSC, Claudia Hickenbick e Elenita de Lima Ramos, participaram do Seminário Nacional sobre Política Brasileira de Educação ao Longo da Vida, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC) em setembro, na Bahia. Elas apresentaram o projeto educativo para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Pró-reitoria de Ensino, implementado pela Comissão Permanente de Integração dos Programas Sociais (Cips), tendo como foco o reconhecimento de saberes profissionais, o Certific, que no IFSC é concebido e articulado a outras ofertas, como o Proeja.

Na concepção da Comissão, a EJA compreende toda a oferta para o público Proeja, Certific, Mulheres Mil, Mulheres Sim, e egressos do Pronatec. A identidade do público atendido por estes programas foi um dos motivos da criação da Cips, assim como a dificuldade de se ofertar 10% das vagas de ingresso ao Proeja. “Nossa intenção é atingir essa meta, já que para além de uma obrigatoriedade legal temos uma demanda social de 81 milhões de pessoas no Brasil que não possuem Educação Básica e precisam ser atendidas. Chegar a esse percentual representará um importante avanço em direção a meta 10 do Plano Nacional de Educação o (PNE), que prevê que 25% de toda a oferta de EJA seja integrada à Educação Profissional”, afirmam Claudia Hickenbick e Elenita E. de Lima Ramos.

O IFSC participou do seminário a convite da Secadi/MEC, organizadora do evento. Conforme a Secretaria, a adoção da Educação ao Longo da Vida (ELV) como base norteadora de políticas educacionais sistêmicas requer uma articulação efetiva capaz de estabelecer a sinergia entre a educação formal, não formal e informal, reconhecendo e interagindo as aprendizagens realizadas pelas pessoas ao longo da vida. Entretanto, as coordenadoras ponderam que, para além da ideia da Educação ao Longo da Vida, o trabalho que está sendo desenvolvido pela Cips vem dialogando com os princípios da Educação Popular, como uma concepção geral de educação.