Boca de Siri: 20 anos de arte e cultura no IFSC
8. dezembro 2015 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Florianópolis, MatériasNa segunda-feira (7), a programação da primeira noite do 14º Didascálico – Mostra de Arte e Cultura do IFSC, no Câmpus Florianópolis, foi a homenagem aos 20 anos do grupo de teatro Boca de Siri. Integrantes, ex-integrantes e dirigentes do grupo estiveram presentes no evento, que também teve a exibição do documentário “Boca de Siri – 20 Anos”, produzido pela IFSCTV. No encerramento, o grupo apresentou o espetáculo inédito “Tá na Cara”.
O estudante Douglas Tomazini, 17 anos, do curso técnico em Edificações, está há dois anos no Boca de Siri. “Sempre tive experiência com o teatro. Fiquei sabendo do grupo no Câmpus e resolvi participar. Aqui eu encontrei um aconchego enorme entre os integrantes. Acho que isso faz com que o grupo continue unido”, destaca o assistente de produção do grupo. Ele conta que ainda está decidindo entre os cursos de Arquitetura e Artes Cênicas. Independente da escolha, acredita que a experiência do “fazer cênico” é algo que se pode levar para toda a vida.
Em 20 anos, dezenas de alunos do IFSC e da comunidade externa passaram pelo Boca de Siri. Um deles foi o atual diretor do grupo e professor do Câmpus Florianópolis, Alex de Souza. Ex-aluno do curso técnico em Eletrônica, formado na turma 2001/2002, Alex optou pelo teatro como profissão e retornou ao IFSC, como professor. Ele é um dos personagens do documentário produzido pela IFSCTV, “Boca de Siri – 20 Anos”. A produção, de cerca de 20 minutos, traz imagens históricas e entrevistas com ex-integrantes que marcaram a história do grupo, ressaltando a importância da prática teatral na formação integral do aluno. O documentário será reexibido dia 10 de dezembro, às 19h, no auditório do Câmpus.
Para a diretora do Boca de Siri, Tânia Meyer, os 20 anos do grupo representam “um sentimento de orgulho e felicidade. São 20 anos de artes cênicas na instituição, um exemplo para o país”. Agradeceu a presença de todos, especialmente os ex-integrantes, muitos que seguiram outras profissões e voltaram para prestigiar os colegas.
O diretor do Câmpus, Maurício Gariba Júnior, destacou a criação de estruturas para o desenvolvimento da arte e da cultura, como a reforma do auditório. A reitora Maria Clara Kaschy Schneider afirmou que “a educação só é plena com a formação em todas as áreas. Os alunos, que estão na educação tecnológica, também precisam da arte, da cultura e dos esportes”. Ela falou do desafio de criar iniciativas culturais nos 21 câmpus da instituição e, futuramente, realizar eventos conjuntos, como um festival de teatro.
Atualmente, o Boca de Siri conta com 20 integrantes, da comunidade interna e externa. Segundo o diretor Alex de Souza, muitos são ex-alunos e outros, futuros alunos do IFSC. “Há pessoas de todas as idades, como dona Adélia, 80 anos, ou o Vítor, 13 anos, que quer estudar aqui”, conta.
O 14º Didascálico continua até sábado (12). Clique aqui e conheça a programação completa.
Clique aqui e veja a entrevista com a professora Noêmia Brall, uma das fundadoras do grupo, e saiba mais sobre a história do Boca de Siri.