Estudantes de diferentes regiões do país aprovados pelo Sisu efetuam matrícula no IFSC
17. fevereiro 2016 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Criciúma, MatériasA oportunidade de fazer um curso superior em uma instituição pública, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), tem feito com que muitos estudantes se desloquem para diferentes regiões do país para estudar o curso que tanto sonharam. É o caso de Jhulia de Souza. Para ela, os mais de três mil quilômetros que separam a cidade de Itapetinga, na Bahia, de Criciúma não foram um obstáculo para se matricular no curso de Engenharia Mecatrônica do Câmpus Criciúma.
Ela está entre os candidatos que estavam na lista de espera do Sisu e que compareceram ao IFSC nesta terça-feira (16) para efetuar a matrícula. “Eu já havia passado em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Alagoas, mas o que eu queria mesmo era fazer Engenharia Mecatrônica e por isso escolhi o Câmpus Criciúma. Eu sempre gostei da parte de eletrônica e sabia que para seguir nesta área teria que sair da minha cidade.”
Quem também terá que se acostumar a viver longe de casa é Gustavo Tamaki, de 17 anos. Ele vem do interior de São Paulo. “Eu sempre gostei de robótica e queria fazer um curso nesta área. Optei por Engenharia Mecatrônica em Criciúma porque eu queria vir estudar no Sul.”
Da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) viram ainda muitos estudantes para Criciúma. Gabriele Lorenson virá de Treviso. Ela é a primeira na família a ingressar no Ensino Superior. “Na minha família todos estão muito orgulhosos. Até o meu irmão de nove anos diz que quer fazer o Enem como eu fiz. Eu escolhi a Licenciatura em Química porque sempre gostei da disciplina no Ensino Médio.”
Ana Cristina Gobetti virá de Balneário Rincão para fazer o curso de Licenciatura em Química. “Eu sempre quis fazer Química, mas não havia faculdade na região que ofertasse o curso. Agora estou bastante entusiasmada em estudar”.
Luiz Fernandes da Silva é egresso do curso técnico de Eletrotécnica do Câmpus Criciúma e é um dos calouros do curso de Engenharia Mecatrônica. Ele atua na área como eletrotécnico em uma empresa de cerâmica da região.“Meu irmão é servidor do Câmpus Criciúma e sempre me incentivou a estudar no IFSC. Fiz o técnico em Eletrotécnica e sei da qualidade dos cursos do IFSC. Gosto de elétrica e sei que essa é uma das áreas que compõem a Engenharia Mecatrônica. Na empresa onde trabalho há muitos engenheiros eletricistas e vejo que há espaço também para profissionais da área de engenharia mecatrônica.”