Câmpus mobilizam alunos e servidores contra o mosquito Aedes aegypti
26. fevereiro 2016 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Governo Federal, MatériasNesta sexta-feira (26), segundo Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika, vários câmpus do IFSC realizaram ações de combate ao mosquito transmissor do zika vírus, da dengue e da febre chikungunya. A mobilização faz parte de uma estratégia do Ministério da Educação (MEC) de usar a abrangência das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.
No Câmpus Canoinhas, a mobilização envolveu servidores e estudantes. Logo cedo, os alunos dos cursos técnicos integrados em Alimentos e Edificações participaram de uma palestra sobre os hábitos do mosquito e transmissão das doenças, com destaque para o zika vírus, que é uma doença relativamente nova e ainda traz muitas dúvidas sobre o contágio, sintomas e consequências.
Em todos os casos, o professor de biologia, Hendrie Nunes, alerta que o mais importante é a prevenção. “Temos que impedir a proliferação do mosquito e eliminar tudo que pode servir de criadouro é a forma mais eficaz de combate”, ensina.
Depois das orientações, os alunos partiram para o trabalho de campo, fazendo uma nova vistoria no Câmpus. O lixo que apareceu na última semana foi recolhido e os problemas que ainda persistem, como valetas e buracos na área de experimentos agrícolas, foram notificados. Agora, a tarefa dos alunos é fazer o mesmo trabalho em casa, na rua e na sua comunidade, levando as orientações ao maior número possível de moradores. As atividades são coordenadas pela Comissão Local de Combate ao Mosquito e seguem uma sequência lógica que parte do câmpus para a comunidade.
Na próxima sexta, a campanha Zika Zero do Câmpus Canoinhas vai às ruas. O objetivo da Comissão Local é fazer uma parceria com as demais escolas do bairro e realizar uma panfletagem junto ao comércio e residências do Campo da Água Verde. “Todos devemos trabalhar como multiplicadores da informação”, enfatiza o professor.
O Câmpus Florianópolis realizou nesta sexta-feira pela manhã o primeiro mutirão para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Participaram, além de servidores, cerca de 30 alunos. Foram inspecionadas as áreas externas do câmpus – ao redor dos ginásios, pista de atletismo e pátio de obras do Departamento Acadêmico de Construção Civil (DACC).
O maior problema encontrado – inclusive com acúmulo de água e larvas (que serão enviadas para análise para ver se são larvas de Aedes aegypti) – foi o lixo deixado pelo chão e em floreiras. Garrafas, copos e plásticos, principalmente. Também foram encontrados problemas na infraestrutura do câmpus, como bases de postes abertas (com possibilidade de acumular água), canos destapados e acúmulo de entulho. Tudo será encaminhado ao Departamento de Infraestrutura para que sejam tomadas as medidas necessárias. A mesma ação foi também realizada no período da tarde.
Conforme cronograma feito pela comissão ZikaZero do Câmpus São Lourenço do Oeste, nesta sexta-feira foi realizada uma palestra com agentes de saúde para os servidores e terceirizados do câmpus. Após a palestra, foi realizada uma vistoria a fim de identificar possíveis criadouros do mosquito.
Os funcionários terceirizados do Câmpus Urupema participaram de uma palestra, em parceria com a Secretaria de Saúde, realizada pelo agente Marcos Antonio Pereira da Vigilância Epidemiológica, sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti. Na ocasião, eles puderam sanar dúvidas sobre prevenção e identificação de possíveis focos, auxiliando o câmpus como agentes atuantes no controle ao mosquito.
No Câmpus São José, as acadêmicas do curso de licenciatura em Química, Patrícia Maléski e Sabrina Schutz, realizaram duas apresentações aos alunos dos cursos técnicos integrados do câmpus, trazendo formas de combate ao Aedes aegypti. Elas trouxeram informações e curiosidades sobre as doenças e formas de combate ao mosquito. Segundo Patrícia, “a fêmea do Aedes aegypti pode depositar ovos em um local sem água, e mesmo após um longo período, caso este local venha a ter água, os ovos conseguem se desenvolver”, explica.
As alunas destacaram ainda os perigos da automedicação, pois o ácido acetilsalicílico, que é encontrado em composições de diversos medicamentos populares, podem provocar hemorragias nas pessoas infectadas, pois alteram o mecanismo de coagulação do sangue do paciente. Elas ensinaram ainda como produzir uma armadilha para os mosquitos com garrafas pet e deram dicas simples de controle biológico, como cultivar a citronela, planta que atrai libélulas que são predadoras de mosquitos.
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