Palestras e concurso cultural marcam mobilização contra mosquito Aedes aegypti

8. março 2016 | Escrito por | Categoria: Câmpus Joinville, Câmpus Palhoça Bilíngue, Matérias

zikazero-joinvilleA informação é a melhor arma na guerra contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, da dengue e da febre chikungunya. Para sair na frente nesta batalha, o Câmpus Joinville está promovendo uma série de ações informativas para sensibilizar alunos, servidores, terceirizados e comunidade sobre a importância de eliminar tudo que pode servir de criadouro para o mosquito e impedir a sua proliferação.

Nesta etapa da campanha Zika Zero, a Comissão Local de Combate ao Mosquito deu prioridade ao público interno. Na semana passada, nos dias 2 e 3, a enfermeira e professora do curso técnico em Enfermagem, Sandra Joseane Fernandes Garcia, fez uma conversa com os servidores terceirizados da limpeza, zeladoria e secretaria para explicar os hábitos do mosquito, como se dá a transmissão dos vírus e os sintomas das doenças.

zikazero-joinville3A bibliotecária Jussiane Ribeiro da Luz, que participa da Comissão, aproveitou para dar o seu depoimento. Em 2009, quando trabalhava no Rio de Janeiro, ela teve dengue e os seus sintomas: febre alta, dor no corpo e manchas vermelhas pelo corpo. Sua sorte, como fez questão de frisar, foi procurar o hospital ainda de madrugada e não se automedicar, o que poderia ter piorado seu quadro.

A partir deste exemplo, professora Sandra lembrou que a informação é muito importante para combater o mosquito e as doenças que ele transmite. Ela lembrou que todos têm a obrigação de fazer a sua parte na eliminação dos criadouros, que podem ser simples tampinhas de garrafas jogadas no chão. “A fêmea do mosquito Aedes aegypti, que é a que pica as pessoas e transmite os vírus, é muito higiênica. Ela gosta de qualquer coisa que tenha água limpinha”, comentou.

zikazero-joinville4Felipe Amorim da Silva trabalha há pouco tempo no câmpus, na área de limpeza. Ele veio há um ano da cidade de Crato, no Ceará, onde conheceu várias pessoas que tiveram dengue, inclusive dengue hemorrágica. “Lá, tem um rio que corta a cidade onde cai todo o esgoto. Também não tem lixeiras e as pessoas não têm muita compreensão de que devem ajudar a manter a cidade limpa. Então, o número de casos de dengue é muito grande”, contou Felipe.

Na semana anterior, a conversa sobre o mosquito Aedes aegypti foi realizada com os trabalhadores da empresa responsável pela construção do Ginásio Esportivo, quando foi lembrado que, mesmo nas obras, o ambiente não pode acumular lixo, especialmente embalagens de plástico, que acumulam água facilmente.

zikazero-joinville5Para os alunos, foi realizada a distribuição de panfletos orientativos, onde constam as informações sobre o mosquito, as doenças transmitidas e os principais criadouros do mosquito. A intenção é que, além de cuidar do câmpus do IFSC, alunos e servidores levem estes cuidados para casa, para a rua em que vivem e comunidade. “Se todos fizerem a sua parte, o controle vai ser maior”, resumiu o funcionário Felipe.

Câmpus Palhoça Bilíngue

zikazero-palhoca2O último sábado (5) foi mais um dia de mobilização no IFSC Palhoça Bilíngue para o combate ao Aedes aegypit. Em palestra para os alunos dos cursos técnicos de Comunicação Visual e Tradução Interpretação de Libras, e do superior de Tecnologia em Produção Multimídia, o professor de Biologia, Flávio Eduardo Pinto da Silva, abordou o que é o zika vírus, sua difusão pelo mundo, os motivos pelos quais ele é perigoso, sua relação com a microcefalia, como evitar criadouros de mosquitos, dentre outras questões levantadas pelos próprios acadêmicos.

zikazero-palhoca3Além da palestra, foi divulgado o resultado do concurso cultural que, dentre nove inscritos, escolheu o logotipo da campanha #IFSCSEMZIKA. A arte vencedora foi a do aluno Gabriel Alberto Albrecht de Jesus, de 15 anos, do curso técnico em Comunicação Visual. “Eu queria dar a ideia da conscientização e do conhecimento, por isso é um cabeça com um mosquito em vez de um cérebro, para mostrar que as pessoas têm que conhecer o assunto para combater o mosquito”, explicou Gabriel, que mencionou ainda que concursos como esses são uma oportunidade de ganhar visibilidade e mostrar o seu trabalho.

zikazero-palhoca4A escolha levou em consideração o número de curtidas de cada logotipo no facebook do câmpus e o julgamento da comissão técnica formada pelas professoras Daniela Saito (professora de multimídia e comunicação visual), Débora de Souza (professora de desenho e animação) e Janaí de Abreu Pereira (professora de artes visuais). Os critérios avaliados incluíram criatividade e execução técnica, legibilidade, pregnância da forma, limpeza, equilíbrio e contraste, devendo conter ainda a expressão “IFSC Sem Zika”. A arte escolhida será aplicada nos materiais da campanha na própria instituição.

As atividades foram coordenadas pela comissão de combate ao Aedes aegypit no câmpus e integram um conjunto de ações que compõem a campanha nacional Zika Zero, proposta pelo Ministério da Educação (MEC), a qual tem a intenção de eliminar o mosquito por meio da mobilização de estudantes, professores e servidores da educação.

zikazero-palhoca6Conheça os logotipos mais votados*
1º lugar – Gabriel Alberto Albrecht de Jesus
2º lugar – Gabriela Merlin Galvani
3º lugar – Paulo Vinicius Maciel Constantino

*alunos do curso técnico integrado em Comunicação Visual

 

Assista ao vídeo produzido pelo Câmpus Caçador para lembrar do combate ao Aedes aegypti

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