Toda formatura é especial. Mas quando os alunos dos cursos técnicos e tecnológicos, que querem trabalhar na área, chegam ao dia da formatura com emprego garantido, a festa é ainda melhor. Na formatura realizada pelo Câmpus Joinville, no último sábado (12), muitos alunos comemoraram a dupla conquista.

Este é o caso de Sergio Gefferson Gomes, de 22 anos, Paulo Sergio Lopes, 52, Jonas Rovedder Meinecke, 28, e Jonas Greschuk, 30, que concluíram o curso superior de tecnologia em Mecatrônica Industrial. Os quatro colegas estão trabalhando na área graças ao curso: Sergio trabalha com programação e quer fazer mestrado em Mecânica; Paulo é gerente de projetos em uma empresa de máquinas para papel; Meinecke é eletricista; e Greschuk trabalha com consultoria e segurança em máquinas.

“O IFSC abriu novos horizontes e vou trabalhar para garantir meu crescimento”, contou Jonas Rovedder, que fez o curso como um desafio pessoal porque não gostava de matemática. “Tinha receio e, mesmo assim, fiz o curso e superei minhas dificuldades”, comemorou. Jonas Greschuk sempre gostou de trabalhar com máquinas e confirmou que o curso de Mecatrônica foi essencial para entrar na área. “A faculdade foi muito boa, mas quero mais. Vou tentar Engenharia Elétrica no IFSC”, comentou.

Orador da turma, Paulo contou que fez o curso para suprir uma necessidade pessoal de estudar, de fazer algo a mais e de provar que era capaz. Aos 48 anos, ele voltou a estudar depois de vinte anos longe dos bancos escolares. “O IFSC trouxe um novo sentido a minha vida, tanto profissional quanto pessoalmente. Cresci muito. Só tenho que agradecer”, enfatizou.

Aos 17 anos, Matheus Hernandez se formou no curso técnico concomitante em Mecânica com um pé no mundo do trabalho e outro na faculdade. Ele está trabalhando como técnico de mecânica em um laboratório e, à noite, faz o curso de Engenharia Elétrica no Câmpus Joinville, enquanto aguarda o início do curso de Engenharia Mecânica. “O curso mudou minha visão e me mostrou novas oportunidades de emprego e estudo, que antes eu não conhecia”, contou.

Dentre as qualidades do curso técnico, Matheus cita a qualidade do ensino, o conhecimento e dedicação dos professores e a estrutura dos laboratórios. “O curso é muito bom e me ensinou que a gente precisa focar no essencial.”

A nova técnica em Enfermagem formada pelo Câmpus Joinville, Jaqueline Aparecida dos Santos da Silva, de 32 anos, também comemorou sua dupla conquista: a formatura no curso que sempre quis fazer e o emprego na área. Desde outubro, ela atua como técnica em um lar de idosos, depois da experiência bem-sucedida como estagiária em outra entidade de longa permanência.

“Sempre gostei de cuidar das pessoas. Mas foi só depois que meu filho já tinha certa idade é que tive oportunidade de voltar a estudar e fazer o curso de Enfermagem, principalmente por ser gratuito”, revela a mãe do Pedro, de nove anos. “Entrei no curso de alma, corpo e coração”, completou, lembrando que o aspecto do atendimento humanizado foi justamente um diferencial da sua turma, que trabalhou muito com atividades sociais.

Quem também já saiu empregada é Karina Zuchi, de 28 anos, que há quatro meses trabalha no setor de contas de um hospital de Joinville. Ela se formou no curso superior de tecnologia em Gestão Hospitalar, que ela escolheu fazer porque sempre gostou da área de saúde. “Estou me sentindo realizada, mas não quero parar aqui. Vou continuar estudando para adquirir mais conhecimento e crescer profissionalmente”, ressaltou.