A União Europeia promoveu no Chile, de 4 a 8 de abril, Workhsop Regional de Moluscos Bivalves e reuniu representantes dos governos do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. Na comitiva brasileira estava o professor do Câmpus Itajaí e coordenador do Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes e Recursos Pesqueiros (Laqua), Mathias Schramm. “O Brasil ainda não tem permissão para exportar para a União Europeia e para nós é muito importante participar de eventos como esse para entendermos a legislação europeia e para troca de experiência com outros produtores. Durante o evento, visitamos alguns lugares de cultivo e plantas de processamento. Conhecimentos esses que serão repassados aos alunos dos cursos técnicos de Recursos Pesqueiros e Aquicultura.”

O professor explica que para exportar moluscos para a União Europeia, além da análise microbiológica e de biotoxinas, que já são feitas pelo Laqua, é preciso ainda fazer análise sobre toxinas emergentes e contaminantes químicos. “Até junho, nós contaremos com novos equipamentos no laboratório para que possamos traçar um plano de investigação das toxinas emergentes”.