Mostra de Cultura Haitiana movimenta o Museu do Vinho
19. maio 2016 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Caçador, Eventos, MatériasReportagem publicada pela assessoria de comunicação da Prefeitura de Videira
Um verdadeiro intercâmbio cultural. Assim podemos definir a Mostra de Cultura Haitiana, que aconteceu em 8 de maio, no coreto do Museu do Vinho Mário de Pellegrin, promovida pela Prefeitura de Videira, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, em parceria com o Câmpus Caçador do IFSC e com o Serviço Social do Comércio (Sesc) de Caçador, reunindo dezenas de participantes. Aos videirenses, foi possível conhecer as tradições, história e símbolos da cultura do Haiti. “É vendo haitianos e brasileiros unidos e interagindo, como aconteceu neste domingo, é que a palavra cultura faz sentido. Acredito que é entrando em contato com outras culturas que a gente engrandece e eleva a nossa própria, por isso, esse projeto merece toda a atenção da sociedade e das entidades”, explicou Gustavo Zardo, representante do Sesc.
A professora de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira do Câmpus Caçador Luana de Gusmão Silveira, uma das idealizadoras do projeto, ressaltou que a Mostra de Cultura Haitiana nasceu da parceria entre o IFSC e os alunos do curso de português para estrangeiros, com objetivo de promover a integração entre imigrantes e brasileiros. Em Videira, o evento foi dividido em vários momentos, entre eles a Oficina de Fotografia “Olhar Fotográfico”, realizada no sábado (7) e ministrada pelo fotógrafo Radilson Carlos Gomes, autor da exposição Haiti-Bombagai que está aberta para visitação até 10 de junho no Museu do Vinho.
A abertura da exposição culminou com a Mostra de Cultura Haitiana, com diversas atividades artísticas e culturais, entre elas degustação de comida típica, como o suco de mandioca e a banana verde frita, apresentação da Banda Haitiana do Câmpus Caçador e uma palestra com o fotógrafo Radilson Carlos Gomes, que retratou o Haiti após o terremoto de 2010.
O secretário de Turismo e Cultura – Clemir Schmitt destacou que o Museu do Vinho, enquanto espaço de memória e cultura, tem o papel de incluir a comunidade haitiana ao cotidiano local. “Vivemos um momento histórico em nosso país com a imigração haitiana. Para nós é natural reverenciamos os esforços dos primeiros imigrantes italianos e alemães que ajudaram a construir a história de Videira. Agora, com essa nova corrente migratória temos uma nova oportunidade de promovermos a integração de dois países nos aspectos social, cultural e ético, bem como recebê-los e acolhe-los em nosso meio”.