Criado em alusão a um grande evento musical realizado em 13 de julho de 1985 – o chamado Live Aid –, o Dia Mundial do Rock não passou em branco para os estudantes do Câmpus Jaraguá do Sul. Durante os períodos da manhã e da tarde foram realizadas atividades como apresentações de bandas, cosplay e concurso do jogo Guitar Hero. As atividades foram organizadas pela Coordenadoria de Biblioteca do câmpus.

Segundo a coordenadora da biblioteca, Deise Gugeler, a comemoração do Dia Mundial do Rock vai além da celebração de um estilo musical. “O rock’n’roll, como movimento cultural, deu uma identidade ao que significa ser ‘jovem’. Até 1950, de uma maneira geral, os jovens eram iguais aos próprios pais em termos de gostos e de bens culturais que consumiam. A partir do surgimento do rock começou, então, o processo de diferenciação muito ligado às ideias de rebeldia, contestação e criação de coisas novas”, explica.

Além de marcar a diferenciação entre gerações, o rock também está relacionado aos conflitos vivenciados na adolescência e ao combate ao conservadorismo. “É um estilo musical feito pelos jovens para os jovens e, no atual contexto de onda conservadora que vivemos no Brasil, achamos importante parar e resgatar esse efeito de contestação que o rock gera sobre as pessoas”, destaca Deise.

As atividades do Dia Mundial do Rock foram realizadas no auditório do Câmpus Jaraguá do Sul e contaram com a participação de estudantes dos cursos técnicos e de graduação do IFSC.

Sobre a data

Em 13 de julho de 1985 foi organizado o chamado Live Aid, um evento com realização em diversas cidades do mundo e apresentações de artistas do rock e do pop. O objetivo do evento foi arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia. Estima-se que as apresentações tenham sido transmitidas para cerca de 100 países e alcançado aproximadamente 1,5 bilhão de pessoas no mundo.

Clique aqui e confira fotos do Dia Mundial do Rock no câmpus. Veja também vídeos de algumas apresentações dos estudantes no canal do câmpus no YouTube: www.youtube.com/ifscjaragua.

Por Daniel Augustin Pereira | Jornalismo IFSC