Miniempresa do Câmpus Florianópolis desenvolve “pegador” para sacolas
15. julho 2016 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Câmpus Florianópolis, MatériasA Seguróla SA/E, miniempresa formada por estudantes do Câmpus Florianópolis, desenvolveu um produto com o mesmo nome para participar do Programa Miniempresa 2016 da Junior Achievement (JA). Trata-se de um “pegador” para carregar sacolas sem machucar as mãos.
A ideia veio de uma história familiar do Diretor de Marketing e Vendas da miniempresa, Kauan Moraes Marsico, aluno da quarta fase do curso de Edificações. Ele conta que uma tia morava em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, uma cidade com muitos morros. Há muitos anos, em uma das visitas que o avô de Kauan fez a essa tia, que morava sozinha com dois filhos pequenos e sem carro, ele viu a tia subindo quatro ou cinco quadras morro acima, carregando sacolas. Ao chegar em casa, ela estava com os dedos bem roxos, por causa da pressão nos dedos causada pelas alças. E ela explicou ao avó que a cada esquina precisava parar para descansar os dedos.
A partir daí, o avô montou uma ‘segurola’ rústica, com canos e arames, mas ela ainda era desconfortável para segurar (embora fosse melhor com o equipamento do que sem). “Então veio a vontade, continuar um trabalho no qual meu avô havia se dedicado. Mesmo que de inicio não tenha sido o projeto que mais chamava a atenção, conseguimos demonstrar todo o potencial e passamos a produzi-lo, a equipe de produção estava encarregada de reduzir os custos e aumentar o conforto, até que chegamos no protótipo perfeito, com todos os problemas solucionados, confortável e emborrachado, o Seguróla que conhecemos hoje!”, explica Kauan.
segurola2Para o presidente da Seguróla, Gabriel Nardi Sgarioni, da terceira fase de Edificações, o propósito é ajudar as pessoas a levar sacolas sem que machur suas mãos e facilitar o transporte de sacolas. Além disso, o seguróla também incentiva o uso de sacolas retornáveis. De acordo com Kauan, durante a pesquisa realizada, foram encontrados poucos produtos semelhantes. “Todos eles eram de origem desconhecida, trabalho terceirizado e preços incomparáveis. Nossa miniempresa não concorda com nada disso. 100% do produto é feito pelos nossos funcionários, o que ajuda a manter o padrão de qualidade, a especialização e o aprimoramento da produção”. Cada Seguróla é vendida a R$ 10 e pode ser comprada pelo Facebook da miniempresa.
Para Gabriel, participar de um programa como o miniempresa é essencial na formação escolar e profissional. “O empreendedorismo, mesmo você não querendo, está intrínseco no nosso cotidiano. En nas escolas, isso não é prioridade, uma coisa tão importante é julgada não necessária para ensinar aos alunos. E também é uma experiência muito revigorante e com vários ensinamentos, que um dia eu sei que vou usar”, finaliza.
Fotos: divulgação/Seguróla.