Projeto de extensão incentiva hábitos saudáveis em comunidade de Florianópolis

22. julho 2016 | Escrito por | Categoria: Câmpus Florianópolis, Matérias

O projeto de extensão Hábitos Saudáveis, coordenado pelo professor Inácio Alberto Pereira Costa, do Departamento Acadêmico de Saúde e Serviços (DASS), realizou suas atividades no primeiro semestre deste ano na região dos bairros Vila Aparecida e Abraão, em Florianópolis.

Executado em parceira com a Organização Não-Governamental (ONG) Centro de Valorização Humana, Moral e Social (Cevahumos), o projeto começou em abril deste ano e teve suas principais atividades em junho. A Cevahumos oferece um programa de apoio socioeducativo em meio aberto (disponibilizando atividades educativas, esportivas e culturais), além de acompanhamento familiar, a 100 crianças e adolescentes em situação de risco, na faixa etária de seis a 14 anos.

Entre as atividades realizadas, estão palestra com professores e funcionários, aferição da pressão arterial e do Índice de Massa Corporal (IMC), atividades lúdicas conscientizando sobre a importância dos hábitos saudáveis, degustação de frutas, distribuição de folder sobre o tema e palestra com pais, informando sobre o projeto e a importância da continuidade em casa.

De acordo com o coordenador, foram detectados em 25% das crianças avaliadas, casos de problemas de peso (baixo peso, sobrepeso e obesidade grave) e também crianças no limite da anormalidade referente à pressão arterial. Ao ser constatado o problema, os pais eram comunicados e as crianças encaminhadas para Unidade Básica de Saúde para acompanhamento.

“Este projeto buscou conscientizar todos os envolvidos na Cevahumos sobre hábitos saudáveis e qualidade na vida; na dimensão estudantil, possibilitou a inserção dos alunos do Curso Técnico em Enfermagem do IFSC na comunidade, contribuindo para os avanços científicos desta temática”, afirma Costa.

Saiba mais

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 63% das mortes no mundo e um terço das mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos. O Ministério da Saúde no ano de 2011 estruturou um Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis, do período de 2011 a 2022, com três eixos de enfrentamento, sendo eles: vigilância, monitoramento e avaliação; prevenção e promoção da saúde e cuidado integral.

 

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