Nota oficial: Corte de bolsas do CNPq
3. agosto 2016 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Governo Federal, Matérias, ReitoriaO Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) informou nesta terça-feira (2) o corte de 74 bolsas dos programas Pibiti, Pibic-Af e Pibic-EM que seriam utilizadas para pagamento de estudantes em projetos de pesquisa desenvolvidos no IFSC a partir de agosto e durante os próximos 12 meses. O informe veio na resposta do CNPq ao pedido de renovação desses programas feito pelo Instituto Federal.
A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi) do IFSC já apurou que estes cortes ocorreram de forma praticamente linear em todas as instituições de ensino. Diante desse quadro, causado pelos cortes no orçamento realizados pelo Governo Federal, o IFSC está tomando medidas para garantir a execução dos projetos já selecionados.
O maior corte ocorreu no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (Pibic-EM). De 110 bolsas que o IFSC possuía, apenas 50 serão renovadas pelo CNPq. Já no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), o total de bolsas diminuiu de 43 para 30. Por fim, no Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-Af), houve redução de uma bolsa: de cinco para quatro.
A Proppi está encaminhando pedido de reconsideração ao CNPq para tentar reaver as bolsas que foram cortadas, uma vez que existe demanda por elas. Como a análise desse pleito pode levar até dois meses e para garantir a execução dos projetos – cujo cadastro deve ser feito pelo IFSC no sistema do CNPq em até duas semanas -, a pró-reitoria decidiu:
– Manter o financiamento próprio de 40 bolsas do Pibiti, que são a contrapartida da instituição ao financiamento das bolsas concedidas pelo CNPq, ainda que a cota de bolsas do Governo Federal tenha sido reduzida;
– Alocar recursos disponível de outros editais para financiar seis bolsas das 13 retiradas do programa Pibiti;
– Realizar os cortes necessários de bolsas adotando como critério a ordem inversa de classificação dos projetos, excetuando-se aqueles que possuem apenas um bolsista, garantindo desta forma que todos os projetos inicialmente classificados tenham condições mínimas de serem executados.
Caso consiga reaver o financiamento das bolsas, por meio do pedido de reconsideração encaminhado ao CNPq, as bolsas serão realocadas nos respectivos projetos.
Por fim, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação já iniciou um movimento em conjunto com outros Institutos Federais a fim de questionar o CNPq pelos cortes realizados e, marcadamente, por estes terem ocorrido nos programas de bolsas destinadas prioritariamente as Instituições da rede, que são o Pibiti e o Pibic-EM.