Mestrado em rede e parceria com Portugal são opções para qualificação de servidores
12. agosto 2016 | Escrito por Jornalismo IFSC | Categoria: Gestão de Pessoas, MatériasO mestrado profissional em rede Prof EPT e a parceria de mestrado com o Instituto Politécnico do Porto foram apresentados pela reitora Maria Clara Kaschny Schneider em reunião realizada na Reitoria nesta sexta-feira (12), como opções de qualificação para professores e técnicos-administrativos do IFSC.
O mestrado Prof EPT foi aprovado recentemente pela Capes e terá linhas de pesquisa voltadas à educação profissional e tecnológica. Inicialmente, a intenção era ter o Conselho Nacional de Instituições da Rede Federal Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) como instituição proponente, porém, por exigência da Capes, uma instituição de ensino deveria estar à frente do projeto. Assim, o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) será a instituição responsável.
Serão oferecidas 400 vagas e 18 polos, entre eles o IFSC, que terá cinco professores no curso. O primeiro edital de ingresso deverá ser publicado ainda em 2016, com cronograma a ser definido. “Atualmente, os nossos servidores que fazem mestrado têm o foco na academia. O foco desse mestrado é refletir sobre educação profissional e tecnológica fora da academia, a partir da nossa realidade”, destacou a reitora Maria Clara.
Os servidores interessados contarão com um grupo de apoio para elaboração de pré-projetos de pesquisa. Segundo Maria Clara, o mestrado é resultado de um trabalho de três anos de articulação entre os institutos federais. Com a consolidação do programa, a intenção é oferecer também o doutorado.
Outra proposta em análise é o convênio com o Instituto Politécnico do Porto para que servidores possam fazer o mestrado em Administração de Organizações Educativas. O programa tem duração de dois anos e a proposta é enviar 25 servidores (técnicos-administrativos e professores) para um mês de aulas em Portugal, em seguida um mês de aulas no Brasil, com a vinda de professores portugueses, e a defesa final em Portugal.
A principal dificuldade, segundo Maria Clara, é o contingenciamento de recursos pelo qual a instituição vem passando, pois os câmpus deverão arcar com parte das despesas dos servidores participantes. A vinda dos professores estrangeiros ficaria ao encargo da Reitoria. Os servidores também deverão arcar com contrapartida para despesas.
Para que o convênio seja viável e atinja o número de alunos exigido pelo Instituto Politécnico, há a possibilidade de articulação com o Instituto Federal Catarinense (IFC). A reitora informou também que está sendo articulado com a UFSC a parceria para validação dos diplomas.
Por Carla Algeri | Jornalista IFSC