Cineclube Ó lhó lhó e Clube de Escrita criam o Cinescrita, com lançamento de e-zine

7. outubro 2016 | Escrito por | Categoria: Câmpus Florianópolis, Matérias

Integrantes de dois projetos de extensão do Câmpus Florianópolis uniram-se para criar o Cinescrita. Composto por membros do Clube de Escrita e do Cineclube Ó Lhó Lhó, o Cinescrita trabalha em cima da reflexão dos filmes vistos nas sessões do cineclube. Com o material produzido, foi criado um e-zine que pode ser conferido clicando aqui.

“A intenção é lançar um e-zine a cada dois meses. Foi oferecida uma oficina de crítica literária para esses primeiros participantes, mas não é preciso sequer ser do cineclube ou do Clube de Escrita para enviar o material e participar da confecção”, explica a professora Gizely Cesconetto, uma das idealizadoras do projeto e cofundadora do Cineclube.

“O Cinescrita surgiu da intenção de materializar um pouco daquilo que os encontros do Cineclube e do Clube de Escrita proporcionam ao seu público. Essas são atividades formativas, espaços de pensamento e produção de conhecimento, e o Cinescrita quer socializar um pouco do que temos vivenciado com essas atividades, para estender a reflexão e o diálogo. O e-zine também é um exercício de autoria, de edição e de publicação extremamente rico. Importante dizer que esses projetos são organizados por uma equipe de estudantes, professoras e comunidade externa, em caráter totalmente voluntário e sem verba”, ressalta Elisa Tonon, professora responsável pelo Clube de Escrita.

Para participar da próxima edição, que tem o tema “Elas, por trás das câmeras”, é preciso enviar o material até o dia 4 de novembro para o e-mail: cineclubeolholho@gmail.com. Não é necessário participar dos projetos, nem ter vínculo com o IFSC. Valem poemas, resenhas e análises dos filmes exibidos no Cineclube, fotografias, ilustrações, charges, HQs, colagens e arquivos de áudio e vídeo.

“Entendo que ensinar e aprender são experiências inerentes ao ser humano, que ocorrem o tempo todo em nossa interação com o mundo. As escolas e universidades têm o papel de proporcionar uma dose mais concentrada dessas experiências, mas é importante entender que elas não acontecem apenas dentro da sala ou do período de uma aula”, diz Elisa. “As atividades de extensão voltadas para as artes e a cultura são fundamentais pois nos permitem enriquecer a compreensão do mundo e de nós mesmos. A humanidade, desde sempre, teve a estranha necessidade de contar e ouvir histórias, com imagens, sons, palavras, gestos. Isso é algo essencial para o processo de constituição de identidade e subjetividade. E tanto a literatura quanto o cinema são artes que possuem uma longa tradição, com suas técnicas, princípios e vertentes ao longo da história, esses projetos proporcionam o contato com essas técnicas e tradições, portanto ajudam a ampliar o repertório dos participantes”, completa.

Por Sabrina Brognoli D’Aquino | Jornalista IFSC

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